10 - VOLTA AO PASSADO

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Escrita com minha senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

Ele ficou parado observando o rosto dela depois seu próprio rosto ficou triste.

− Quando nosso filho tinha meses, eu cheguei em casa e ela estava com minha arma na mão, eu achei que ela faria mal a ele que faria algo ruim com nosso filho estava no colo dela e ela olhava para ele. − Os olhos dele cheios de lágrimas mas ele não deixou cair. − Então ela apontou para própria cabeça e atirou... − E ficou esperando para ver qual é a reação dela.

Victória arregalou os olhos e não conseguiu dizer nada naquele momento de tão impactada que apenas o olhou.

− Meu Deus! − Levou a mão a boca. − Por quê? − Foi o único que conseguiu perguntar.

− Eu não sei... Eu a amava nós tínhamos um casamento feliz, eu não sei...

− Eu sinto muito! − Falou num fio de voz.

− Eu não disse a ele como a mãe morreu, eu acho que não devo dizer!

− Ele é só uma criança! − Ela se levantou e tocou o rosto dele. − A coisas que devemos poupar nossas crianças!

− Sim, ele não vai entender não há como entender, eu não entendo e sou adulto... − Naquela tragédia ele pensou mais uma vez suspirando. − Eu não consigo entender o que houve!

− Você investigou?

− Sim! Não há vestígios de nada, ela não tinha nenhum amante não estava com nenhuma dívida não fugia de ninguém...

− Tem certeza? Pode ter passado algum detalhe, você pelo que entendi tem muitos inimigos. − Arrumou os cabelos dele que estavam bagunçados.

− Não passou nenhum detalhe, eu não tinha inimigos naquela época como tenho agora. Isso foi há muito tempo há quase três anos... Eu sei que ela não tinha motivos para fazer isso. − Victoria suspirou sem saber o que dizer. − Helena... − Ele tocou o rosto dela com amor. − Eu farei o que precisar para ajudar você a proteger sua filha eu sei o que é estar em perigo, eu vou confiar em você um segredo para provar o quanto eu confio em você e você vai poder confiar em mim! O homem que está atrás de mim e que mandou esses homens e que gerencia um cartel é o pai dela é o pai de Janaína, ele acha que eu matei a filha dele forjei tudo, mas eu não matei Janaína!

Vick foi para o outro lado levando o prato dele e aquele nome não era estranho para ela, mas precisava confirmar se suas desconfiança estavam certas ela voltou e o pegou pela mão.

− Vamos para o quarto deixa Manolo descansar aí mesmo! − Ela sorriu.

Ele deu um abraço nela e caminhou abraçado era bom ter alguém com quem dividir aquela dor. Quando chegou no quarto ele tirou a roupa e ficou apenas de cueca.

− Eu preciso tomar um banho! − Disse dando um beijo nela. − Obrigada por me permitir ficar aqui com você hoje!

− Tem toalhas limpas no banheiro se quiser usar a banheira pode também! − Ela tinha os braços ao redor de seu pescoço.

− Eu quero apenas uma ducha não tô com disposição para banheiras... Outro dia tomamos juntos nessa banheira aí. − Abriu um lindo sorriso para ela. Ela sorriu beijando ele nos lábios.

− Então vai que te espero aqui... quer uma cueca de Manolo? − Brincou rindo.

− Só se você tiver cor-de-rosa... − Ele brincou. − Mas eu quero sim pode pegar uma cueca do meu amigo eu vou precisar porque essa aqui não está em bom estado ou você prefere que eu durma pelado?

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