Capítulo sete

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 "Você não pode controlar suas emoções... apenas suas ações"

Dr. House.

     Chego no trabalho no dia seguinte sem me preocupar com muita coisa, mas a medida que as horas vão passando eu vou ficando mais aflita

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     Chego no trabalho no dia seguinte sem me preocupar com muita coisa, mas a medida que as horas vão passando eu vou ficando mais aflita. Vejo Lydia entrar e se sentar em uma mesa perto de uma janela. Vou até ela.

— Oi Lydia — cumprimento — vai querer o que?

— Um cappuccino Suzi e também um desses bolinhos zero açúcar, sabe que tenho que manter a forma não é? 

      Reviro os olhos e digo sorrindo:

— Se você emagrecer mais um quilo vai sair voando em uma ventania — antes que ela possa dizer algo eu saio.

      Peço ao barista um cappuccino e pego um dos bolinhos que ela pediu. Olho novamente para o grande relógio que há na parede. São cinco e meia. Ronnie se aproxima com uma bandeja nas mãos e me dá um cutucão.

— Ei ele só vem as seis, você tem mais meia hora para se olhar no espelho e retocar a maquiagem — ela sai rindo.

— Não é nada disso! Ronnie!

      Me aproximo dá mesa dá Lydia e coloco em cima seu bolinho e o café. Ela me olha com os olhos semicerrados e um sorriso malicioso.

— O que? O que foi Lydia? — pergunto rindo.

— Quem é que você está esperando?

— Que? Ninguém! — dou risada.

      Ronnie chega ao nosso lado.

— Está esperando o bonitão que vem aqui todos os dias as seis. Ela ficou encarando ele igual uma doida ontem. A propósito, meu nome é Verônica.

      E então ela simplesmente se afasta. Olho para Lydia que me encara e começa a rir.

— Eu ia só comer meu bolinho e ir embora, mas acabei de achar um motivo muito interessante para ficar.

— Vocês duas são terríveis sabia? — digo rindo e me retirando.

      Apesar das piadas e brincadeiras eu estava mesmo esperando ele aparecer. Embora negasse isso para mim mesma diversas vezes durante o dia. Mas mesmo assim me vi parada na frente do espelho do banheiro com um batom rosa nas mãos.

      Saio do banheiro e respiro fundo. Olho no relógio, seis horas. Nesse instante ouço a porta se abrir e o garoto entrar. Ele me encara demoradamente antes de se dirigir a mesma mesa do dia anterior. Seus olhos azuis fazem meu coração acelerar. Ele usa roupas muito parecidas com as do dia anterior.

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