"Já notou que basta apenas um segundo para toda sua vida mudar? Apenas um segundo é o que basta. Um segundo para devolver o sorriso do garoto bonito sentado na mesa ao fundo dá cafeteria, um segundo para dizer sim a esse garoto no altar. Um segundo...
"Eu não acredito em destino. Você faz suas próprias oportunidades."
—MadMan.
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Ronnie e Lydia estavam malucas. Me enchendo de perguntas querendo saber de cada detalhe sobre meu meio encontro com o Ian. Lydia não se conformava que eu não tinha beijado ele.
— Você deveria ter beijado ele, estava na cara que ele queria! — ela diz rindo.
— Deixa ela Lydia — Ronnie diz dando um empurrão de leve nela — Você fez bem Suzi. Não apresse as coisas.
— O segredo é provar e cair fora — Lydia fala perto do meu ouvido.
Eu amava aquelas duas. Me sentia menos envergonhada sobre meu quase beijo quando elas ficavam brincando assim. Quase não dormi pensando nele tão perto de mim na noite anterior.
— Eu vou trabalhar, preciso é manter distância de vocês duas, parecem duas carniceiras — saio rindo dá cozinha indo para o quarto me arrumar para ir trabalhar.
Quando eu e Ronnie chegamos lá Rob se aproxima de mim. Fico nervosa, com medo de ter feito algo errado e estar preste a levar uma bronca.
— Deixaram isso para você Suzi — ele diz me estendendo um envelope vermelho.
Eu pego o envelope e Ronnie se aproxima de mim com os olhos em cima curiosa.
— Quem foi? — pergunto ao Rob.
— Pediram sigilo, mas me disseram que você saberia quem é.
Então ele vai para dentro dá sua sala. Olho confusa o envelope. O coloco dentro dá bolsa e vou para o vestiário feminino. Ronnie vem atrás, estava quase saindo voando de tanta empolgação.
— Você não vai abrir? Deve ser do Ian!
— Eu acho que não, bem seja de quem for vai ter que esperar. A noite eu abro.
— Não senhora! — ela diz pegando minha bolsa e saindo do meu alcance — Você tem que abrir agora!
Ela balança o envelope na minha frente com um sorriso pidão. Suspiro e estendo a mãe para ela me dar o envelope.
— Tudo bem, me dê, vou abrir.
Ela chega ao meu lado. Eu abro o envelope. Dentro dele há uma foto. Um restaurante chiquérrimo, luz baixa e ambiente sofisticado. É um dos restaurantes mais caros de Pasadena. E também há uma carta, escrita a mão com uma letra belíssima.
