Capítulo sete

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Dentro do quarto compartilhado, Jimin se viu sozinho com Zero, este que, no momento, encontrava-se sentado sobre a parte inferior da beliche, onde ele normalmente dormia. A parte superior, agora, pertenceria a si.

— Você quer um pijama emprestado? — perguntou ao rosado, de repente.

Olhou-o com certa desconfiança, buscando por quaisquer sinais de segundas intenções ou algum tipo de piada, mas não encontrou nada, apenas as feições bonitas do moreno.

— Uh, pode ser — respondeu ao desviar o olhar, sabendo que, se persistisse por muito tempo, acabariam naquele encontro intenso outra vez.

— Eu tenho dois, de cores diferentes — levantou-se do colchão e caminhou pelo cômodo, aproximando-se do armário onde guardava suas vestes padronizadas.

O armário não era só seu, tinha de dividi-lo com os demais parceiros de quarto. As roupas também não eram somente suas, e a maioria era descartável, as poucas exceções era quando um deles decidisse levar alguma troca extra, e este era o caso dos pijamas.

Abriu uma das portas e revirou o interior do móvel, a procura das peças desejadas. Ao encontrá-las, pegou ambas e mostrou para Jimin, deixando que ele escolhesse o seu.

— Rosa ou amarelo? — piscou na direção do menor.

— Amarelo — de rosa já bastava seu cabelo, não precisava de um pijama também.

— Mas o rosa combinaria tão em você — soltou um muxoxo chateado, fazendo um beiço involuntário ao fim da frase.

O Park quis rir, aquilo havia sido adorável. Porém, não cairia aos seus encantos, nem cederia, tinha seus próprios truques e sabia bem como e quando usá-los.

— Mas eu quero o amarelo — retrucou, franzindo as sobrancelhas e formando um bico em seus lábios carnudos, como se estivesse bravo de algum modo.

Ah, droga! Zero quis resmungar em descontentamento, sua velha carta na manga funcionava mil vezes melhor com Jimin. Lá estava ele, todo bobo e derretido pelo rosado, não pensando duas vezes antes de acenar com a cabeça e entregar o pijama amarelo.

Twelve sorriu vitorioso e agarrou a roupa, controlando sua vontade genuína de cheirar os tecidos e descobrir se havia algum resquício do perfume de Zero. Não estava se reconhecendo mais, a atração que sentia pelo moreno estava enlouquecendo-o, chegava a ser assustador.

Mordeu o lábio inferior e buscou pelo banheiro com o olhar, não encontrando-o e fazendo-o se perguntar se teria de usar o do corredor.

— O que está procurando? — ouviu-o questionar.

— O banheiro — foi o que respondeu, receoso.

— Ah — acenou em compreensão e apontou para uma porta quase escondida, próxima da beliche vizinha. — É ali.

Numbers · jikookOn viuen les histories. Descobreix ara