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• Karol Sevilla •
Mais um pesadelo essa noite. São exatamente 3h da manhã e eu estou aqui encolhida com meu rosto inchado de tanto chorar. Antigamente tinha pesadelo constantemente, nao sei porque, mas hoje em dia tem melhorado, não cem por cento mas melhorou. Saio do quarto da minha irmã abraçada com o travesseiro e o copo de água na mão e vou direto ao meu quarto. Entro sem fazer barulho e olho pra cama vendo o Rugge com uma mão em cima do peito e a outra jogada pela cama, a respiração dele estava calma, estava com receio de acorda-lo mas sei que se não fizer nada não vou conseguir trabalhar mais tarde.

Karol: Rugge?? - digo baixinho no ouvido dele e o mesmo resmunga. - acorda por favor. - disse e um soluço sai pela minha boca o fazendo acordar com uma cara preocupada.
Rugge: o que aconteceu pequena?
Karol; tive um pesadelo, posso dormir aqui com vc? - parecia uma criança pedindo para dormir no quarto com os pais. Ele não pensou duas vezes e bateu a mão dele na cama no sentido deu me deitar com ele. - obrigada. - coloquei o copo no criado mudo e depois deitei de costas pra ele e o mesmo passou seu braço pela minha cintura.
Rugge: eu estou aqui! - ele beijou meu pescoço fazendo com que um sorriso aparecesse no meu rosto eu finalmente consegui dormir.

Acordo com o despertador, 8h, desligo rápido para não acordar o Rugge e vou direto pro banheiro sem fazer barulho e tomo um banho. Quando termino percebo que esqueci a roupa do lado de fora, volto pro meu quarto e ele ainda estava dormindo então me troquei rápido colocando uma calça leg azul clara dessa vez e uma blusa simples lilás, meu tênis da adidas e deixei meu cabelo seco  metade preso e o resto solto.

Karol: Rugge? - ele não respondeu. - hora de acordar! - ele resmungou alguma coisa mas continuou dormindo, tive que ousar um pouco e dei um selinho nele fazendo sorrir logo depois. - sem graça vc já estava acordado! - me afastei e sentei na beirada da cama.
Rugge: queria saber até aonde vc ia... - disse se sentando. - que horas são?
Karol: 8h30. Eu preciso tomar cafe para ir ao trabalho.
Rugge: eu vou tomar um banho rápido então. - ele se levantou. - bom dia! - disse e me deu um selinho me fazendo rir.
Karol: bom dia! - ele sorriu. - o motorista vai te deixar em casa, não se preocupe. - ele assentiu e entrou no banheiro. - bom dia Maria! - disse me sentando na cadeira da cozinha.
Maria: bom dia amor. Seu pai me ligou e disse que vc estava sozinha em casa, como passou a noite?
Karol: na verdade não dormi sozinha. - quando disse isso o Ruggero apareceu com a blusa preta de ontem e o moletom que estava dormindo, por sorte combinava.
Rugge: bom dia! - disse educadamente.
Maria; bom dia Ruggero, como passou a noite?
Karol: como vc conhece ele? - perguntei colocando manteiga no pão.
Maria: quem não conhece? - ri. - além do mais, eu já estive na casa dele.
Rugge: já trabalhou lá em casa? - Maria assentiu. - eu não me lembro de você..
Maria: não te culpo Rugge, vc era muito novo, devia ter uns três/quatro anos no máximo.

Ficamos conversando e só depois percebi que tinha trabalho.

Karol: meu deus, já são 8h45, eu tenho que ir pro trabalho. - disse dando um último gole do suco e dando tchau pra Maria.
Rugge: eu vou com vc, tchau Maria, foi bom te reencontrar!
Maria: digo o mesmo Rugge, volte mais vezes. - ele assentiu e fomos.

• Ruggero Pasquarelli •
O motorista da Kah a deixou na cafeteria e depois me deixou em casa. Eu agradeci e sai do carro indo pra dentro de casa, quando chego dou de cara com os meninos.

Rugge: vcs são muito imbecís! - me sentei ao lado deles. - vcs tem miolo na cabeça?
Mike: estávamos te ajudando!
Rugge: me ajudando com o que?
Jorge: a ficar perto da Karol. - revirei os olhos.
Rugge: somos apenas amigos gente, não inventem!
Agus: da pra ver na sua cara que vc está apaixonado por ela.
Rugge: nao, eu não estou. Eu nem a conheço direito, respirem um pouco. - gostar é uma palavra forte, estamos apenas nos conhecendo, não acho que estou gostando dela.
Mike: se vc diz...
Agus: mas como foi la?
Rugge: foi normal ué... Conversamos e depois dormimos. - decidi não contar sobre termos dormidos juntos e termos dado alguns selinhos. Paro de pensar quando a campainha toca. - deixa que eu atendo. - fui em direção a porta porta e me surpreendi quando vejo quem está do outro lado da porta. - vc aqui? - disse sorrindo e ela sorriu também.

-
coisas vão acontecer, será que vcs vão gostar?

Un Destino / Ruggarol • concluido •Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz