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{maratona 5/5}
coisas ruins vão acontecer...

O jantar foi bem agradável, meu pai e o pai do Rugge só falavam de trabalho, minha mãe e a mãe do Rugge só falavam sobre moda, a Lety e a Bia só falavam sobre os crush e eu e o Rugge falávamos sobre tudo e mais um pouco.

Karol: afinal, vc vai trabalhar na empresa Pasquarelli's? - dei uma última garfada.
Rugge: infelizmente sim!
Karol; porque infelizmente? vc vai ter seu próprio dinheiro, vai trabalhar, vai poder ter suas coisas, isso é incrível!
Rugge; por esse lado sim, eu detesto ter que depender do dinheiro do meu pai pra algo. Mas por outro lado, não me vejo trabalhando com aquilo, não sei..
Karol: eu te entendo, não sei se quero trabalhar na empresa Pasquarelli's, não me vejo ali, mas não sabemos o futuro né.. - ele assentiu.
Rugge: Sr e Sra Cisneros, gostaria de fazer uma pergunta! - o olhei.
Karol: Rugge, o que vc está fazendo?
Mônica; pode falar Rugge!
Rugge; queria saber se a Karol pode ir comigo e com uns amigos nossos a boate.
Paulo: claro que pode, mas vc tem que prometer que vai cuidar dela!
Rugge: cuidarei como se fosse minha. - ele me olhou e eu prendi o sorriso.
Lety: ela é... - a olhei com cara de morte. - está se sentindo bem Karol?
Karol: estou sim!
Mônica; em casa antes da 00h.
Karol: qual é mãe, 2h no máximo!
Mônica: tudo bem, qualquer coisa me liga. - assenti. - vcs vão agora?
Rugge: sim, eles estão nos esperando. - nos despedimos de todos e fomos a uma casa de festa. Estava cheia, o Rugge entrelaçou nossas mãos e entramos. - vc é só minha, não esqueça!
Karol: se algum gatinho aparecer eu vou me esquecer em dois tempos! - ele me olhou com ciúmes. - to brincando bobinho. - dei um selinho nele. - vem vamos pegar algo para bebermos. - fomos até o bar e pedimos duas bebidas. Bebi tudo em um gole e senti minha garganta arder.
Rugge: devagar com as bebidas mocinha.
Karol: vai se fuder! - ele riu.
Valu: olha só quem resolveu aparecer!! - ela me abraçou. - como foi o jantar?
Karol: foi bem, mas se o Ruggero fosse um pouco menos foguento, seria melhor.
Rugge; vc gosta que eu sei! - revirei os olhos.
Lina: vcs chegaram! Vem Kah, vamos dançar!
Karol: não quer vir? - falei pro Rugge e ele negou.
Rugge: prefiro te ver dançando. - ri e fui atrás das meninas deixando o copo de bebida em cima do bar.

Confesso que essa noite está sendo muito boa, faz tanto tempo que não vou a balada, da última vez que fui eu recém tinha completado meus 18 anos e a Valu já foi tendo a ideia de irmos pra balada comemorar, já que não fiz festa. E eu fui, não tinha nada pra fazer mesmo. A música acabou e agora está com uma nova batida, parece ser funk. Quando fui pro Brasil visitar minha família paterna eu ouvi meus primos cantando e eles me ensinaram a fazer o quadradinho.

Karol: hora de rebolar a raba!! - disse alto e algumas pessoas me olharam rindo. Conforme a música ia passando eu ia me envolvendo ainda mais com a música, ficava mexendo minha bunda e as meninas me acompanharam, pelo visto estavam gostando.
Valu: onde aprendeu isso?
Karol: quando fui pro Brasil, meus primos me ensinaram. - ela riu. - vem vamos pegar uma bebida. - voltamos pro bar as três e pedimos três bebidas, cada uma veio de uma cor, a minha veio rosa, nunca vi uma bebida rosa. Ia voltar pra pista de dança mas uma mão me segurou. - eii!!
Rugge: vc dança muito bem funk.
Karol: obrigada! - dei conta do que ele falou. - vc estava me vendo dançar? - ele assentiu. - achei que estava zoando.
Rugge: nunca duvide do que eu falo! - assenti.
Karol: pode me soltar? eu quero dançar!
Rugge: nunca vi esse seu lado.
Karol; vc ainda não me conhece muito bem. - tirei a mão dele do meu braço. - tá na hora de conhecer. - dei uma piscadinha pra ele e voltei pra pista de dança.

Fiquei dançando por mais um tempo até sentir meu pé cansar. Eu estou até agora com o salto e descer até o chão de salto não é a melhor coisa do mundo. Eu perdi a Valu e a Lina de vista, devem estar se pegando com os seus respectivos pares, perdi o Ruggero de vista também, fazer o que, só me resta pegar mais uma bebida. Fui andando até o bar com meus pés doendo.

Karol: me da uma bebida bem forte moço. - falei pro barmen e ele me entregou uma colorida, parecia coco de unicórnio, porque aparecia um arco-íris, que que eu to falando? Ri com meu próprio pensamento e bebi de vez. Me sentei em um banquinho olhando todos dançando felizes da vida, mas um aperto no meu coração chegou do nada quando eu vi algo que não queria ter visto.

Un Destino / Ruggarol • concluido •Where stories live. Discover now