Un Destino / Ruggarol • concluido •

30

•• não me matem, tudo vai se resolver ••
cinco dias depois.

• Ruggero Pasquarelli •
Eu não queria ter beijado outra, não sei o que deu em mim, ela parecia tanto com a Karol que tudo acabou acontecendo. Eu mando varias mensagens pra ele e a mesma ignora, ela passa na empresa sempre para poder ensaiar os desfiles, mas finge que somos apenas colegas de trabalho. Um dia eu a prendi no banheiro e falei tudo o que tinha que falar, mas ela cagou pra mim e saiu do banheiro, Karol disse que era pra eu seguir com minha vida, que é isso que ela está fazendo. Mas eu não consigo, não consigo seguir com minha vida sem ela por perto, estou há cinco dias sem beija-la, sem a ter por perto, e eu não aguento mais isso. Eu a amo como nunca amei ninguém, ela é o meu porto seguro, eu faço merda atrás de merda mas acho que dessa vez a perdi pra sempre.

Agus: qual é bro, sai dessa cama, vc está aí há cinco dias, só sai pra trabalhar e ainda volta mais cedo. - durante esse tempo, estou parecendo um vegetal, não saio de casa pra nada, fico apenas no meu quarto, pensando na merda que eu fiz. Como o Agus disse, eu vou pro trabalho, mas fico apenas 3h no máximo e depois volto pra casa.
Rugge; eu perdi o amor da minha vida, como vc quer que eu fique?
Agus: vc fez o que tinha que fazer Ruggero, vc se explicou, contou como foi tudo, não vai se prender a uma garota que já seguiu em frente. - ele pode ter razão.
Rugge; mas então o que eu faço?
Agus: sai por aí, pega geral, sai com seus amigos, eu sei lá, mas tenta esquecer um pouco da Karol. siga o conselho dela. Siga em frente, assim como ela está fazendo!
Rugge; tabom, vou pensar! - fizemos um toque e ele saiu da minha casa. Agus tem razão, preciso parar de pensar na Karol, tomo um banho rápido, coloco uma blusa simples de botão preta e uma calça jeans preta também, um tênis, perfume, relógio e arrumo meu topete. Pego meu celular e as chaves do carro indo para uma boate.

XXX: olá querido! - disse uma mulher que aparentava ter 20 anos, deve trabalhar aqui porque está com uma roupa bem culta, pra não dizer ao contrário.
Rugge: serve vc mesmo! - puxei ela mais pra perto de mim e a beijei.
XXX: me chamo Candelária, vem comigo! - ela puxou minha mão e fomos para um quarto que tem aqui. A beijei com vontade, e aos poucos ela desabotoou minha blusa, jogando para um canto qualquer do pequeno quarto, tirei a blusa dela e o short. Parei quando meu celular começou a tocar.
Rugge: que merda! - falei sem paciência e atendi sem nem olhar pro visor. - o que é tão importante para atrapalhar minha foda? - falei puto da vida e a ligação ficou em silencio, só dava para ouvir a respiração da pessoa que estava do outro lado da linha.