21| vitoria

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Vitoria Lacroix

—Se eu te contar perde a graça, amor. – ele sorriu e eu corei

Pois é, eu coro toda vez que ele inventa um apelido fofo pra mim.

[...]

Eu estava me arrumando para sair com Tom. Meu pai trabalhava a noite, então não teria problema.

Terminei de me arrumar e me olhei no espelho. Até que minha porta se abriu e minha mãe apareceu, sorrindo.

—Aonde você vai?

—Sair. Tom me convidou pra um "encontro"... – fiz aspas com os dedos

—Encontro? Ui. – riu – Espera. Amanha não tem prova de matemática? – colocou a mão na cintura

—Sim, tem. – respirei fundo – Mas eu estudei muito hoje a tarde, praticamente o dobro!

—Não sei se é uma boa ideia você ir.

—Por favor, mãe, é nosso primeiro encontro como um casal... – implorei, com olhinhos de cachorro.

—Se seu pai descobrir você ta ferrada. E eu não vou ficar te defendendo! – ela disse e eu sorri instantaneamente

—Obrigada, obrigada, obrigada. – a abracei

—Você quer que eu te leve?

—Não, ele disse que passaria pra me buscar... – sorri, orgulhosa.

Alguns minutos depois, ouvi a buzina do carro de Tom. Me despedi de minha mãe e corri para fora.

Eram exatamente 7:02PM. É, ele era pontual mesmo. Fui até o carro com ele e entrei no banco do passageiro.

—E aí? Pronta? – ele sorriu

—Mais que pronta. – sorri junto – Me conta então, aonde a gente vai?

—Quando chegarmos lá você vê! – riu, me provocando.

Ele dirigiu até uma casa velha e parou em frente a ela.

—O que estamos fazendo aqui? – perguntei, estranhando.

Ele não me respondeu, apenas saiu do carro, veio até meu lado e abriu a porta para que eu pudesse sair. Sem dizer absolutamente nada, ele tirou algumas chaves do bolso e abriu a porta da casa.

Estava tudo escuro.

—Tom? – o chamei, começando a ficar assustada.

Ele entrelaçou nossos dedos e me guiou até uma escada de mão.

—Sobe. – ele disse simplesmente e eu obedeci com medo.

Cheguei no final da escada e vi uma "maçaneta" em uma pequena porta no teto. A empurrei e ela abriu.

Quando me dei conta, estava no telhado a casa.

—O que estamos fazendo aqui? – perguntei, assim que o vi atrás de mim.

Novamente ele não me respondeu, apenas se sentou ali e ficou apreciando o lindo céu escuro da noite. Ele fez sinal para que eu me sentasse ao seu lado, e assim eu fiz.

—Essa é a casa que meus pais estão planejando dar ao Sam e ao Harry quando eles passarem na faculdade... – ele disse, após um longo tempo.

—Não seria mais correto você ganhar a casa quando passar na faculdade? O você é o mais velho. – comentei

—Eu acho que eles sabem que eu não vou passar em nada. – deu de ombros – Pode até ser inveja, mas eu queria, pelo menos uma vez, ser o orgulho da família também!

*****
Espero que tenham gostado. Desculpem a demora da postagem.

PS: Esse capítulo ficou um pouco depressivo demais?

Mude Por Ela ❀ Tom HollandWhere stories live. Discover now