39| vitoria

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Vitoria Lacroix

Tom estava destruído já e os outros caras apenas com machucados leves.

—Vamos terminar com isso de vez. – o homem com o soco inglês se aproximou dele

Tommy havia parado de tentar lutar. Aquilo me doía muito.

—PARA, POR FAVOR, PARA. – gritei, correndo até eles e entrando na frente do homem. – NÃO FAZ ISSO, EU IMPLORO...

—Sua compaixão não vai fazer diferença agora! – o terceiro cara disse, seco.

—Eu dou qualquer coisa. Pago qualquer coisa. Mas não matem ele, por favor. – segurar as lágrimas não era mais minha intenção

Os três pararam e se encararam, talvez eles aceitassem a proposta. Mas antes que pudessem responder, uma viatura policial tocou a sirene, parecia estar perto do quarteirão.

Os homens se olharam novamente assustados e logo em seguida saíram correndo. Berrando xingamentos e coisas como "Vamos voltar".

Me virei para Tom, que estava quase inconsciente no chão.

—Tommy, calma, se acalma. Eu vou chamar uma ambulância... –  peguei meu celular, já discando o numero.

Enquanto eu conversava com a moça no celular, Tom me encarava com um sorriso no rosto. Assim que desliguei a chamada, ele disse:

—Obrigada!

—Obrigada? – me ajoelhei ao seu lado – Pelo que?

—Bem, eu vim para te salvar, mas aparentemente você quem me salvou. – sorriu de lado

—Ah, para com isso... – ri, corada.

—Enquanto um daqueles caras estavam me surrando, eu vi você discar algo no celular!

—É. Eu liguei pra policia. Só fiquei um pouco desesperada quando você não estava mais aguentando e eles ainda não haviam chegado. – respirei fundo

—Você não existe... – acariciou minha bochecha com os dedos, mesmo parecendo sem forças até para levantar um braço.

Logo a ambulância chegou e nos levou para o hospital

[...]

—Você daria mesmo o dinheiro que eles estavam pedindo? – perguntou Tom, sentado na maca do hospital, após passar por alguns exames.

—Claro. Tommy, eu daria o que for preciso pra você ficar bem! – ajeitei seu cabelo

—Essa fala seria mais romântica se fosse minha. – rimos

[...]

Logo tudo já estava bem. Tom não quis espalhar o que aconteceu a escola, por isso só contou aos seus amigos e a Pegs.

Já haviam se passado três dias do ocorrido. Eu cheguei a quadra de educação física e Tom estava lá.

Ele veio sorrindo até mim.

—O que você ta fazendo aqui? – perguntei, cruzando os braços.

—Aula de educação física? – perguntou, como se não fosse óbvio.

—Você não pode fazer exercícios ainda, Tommy. Olha pro seu estado. Lembra do que o médico disse... – o repreendi

*****
Espero que tenham gostado desse capitulo. Desculpem pela demora, vou tentar não sumir mais.

Obrigada por lerem até aqui, e até o próximo, meus amores!

Mude Por Ela ❀ Tom HollandWhere stories live. Discover now