Mude Por Ela ❀ Tom Holland

22| vitoria e tom

Vitoria Lacroix

Eu estava chocada com o que Tom havia falado. Eu nunca imaginei algo assim vindo dele.

—Não diga uma coisa dessas, Tom. – o censurei

Ele apenas deu uma risada abafada pelo nariz, meio triste.

—Não se preocupe. – sorriu fraco – Já superei isso...

Dava para ver em seu olhar que era mentira.

—Mas eu queria mesmo era ser igual ao Harrison. Começou a fazer cursos desde cedo e ano que vem já vai sair do país! – deu um suspiro fundo

Eu não sabia o que dizer. Odeio quando as pessoas começam a desabafar comigo. Eu sempre fico sem palavras.

—Fazer o que? Uns nasceram pra ser o orgulho da familia, outros pra ser o talento da familia. No meu caso, eu só nasci pra ser da família mesmo. – ele continuou

—Tom, para com isso. – pedi, abraçando seu pescoço.

—Esta tudo bem. Já parei de me importar a algum tempo. – sorriu e olhou para o céu novamente – Eu gosto de vir aqui às vezes pensar na vida...

—Você parece tão durão e tão insensível. Quem te conhece bem, sabe que não é verdade! – apertei ainda mais o abraço

—Eu sou durão e insensível quando eu preciso ser. – riu fraco – As únicas pessoas que me entendem são meus irmãos. E nesses dias o único que vem me dar apoio é o Harrison mesmo.

—Vocês dois se conheceram na escola?

—Sim. Eu era muito solitário quando entrei no colégio, até conhecer ele. Ele disse que eu tinha um grande potencial. – deu de ombros – Bom, era me juntar a ele ou continuar sozinho...

—Se eu te conhece naquela época, como te conheço hoje, você não seria sozinho! – eu admiti e ele beijou minha testa

Tom Holland

Eu havia convidado Vitoria para sair comigo. Queria a levar num restaurante, mas no meio do caminho avistei a futura casa dos meus irmãos e senti que precisava mostrar aquilo a ela.

E agora estamos aqui, desabafando um com o outro. Não podia ser melhor.

—Se eu te conhece naquela época, como te conheço hoje, você não seria sozinho! – ela disse e eu beijei sua testa

Eu precisava perguntar algo a ela, para aproveitar esse clima.

—Tori, posso te perguntar uma coisa? – resolvi me pronunciar, após alguns segundos em silêncio.

—Claro. – sorriu

—Se uma pessoa fizesse algo errado e chegasse a te magoar, você a perdoaria?

Ela me encarou por um tempo, calada, como de pensasse mil vezes para responder.

—Acho que todo mundo merece uma segunda chance... – sorriu fraco

—Serio? – perguntei surpreso – Mas e se fosse uma coisa terrível e que você sentisse que nunca mais poderia olha-lo nos olhos?

—Errar é humano, não existe ninguém perfeito! – riu fraco, olhando para o chão

—Você é incrível. – disse, por fim, e ergui seu queixo para um beijo calmo e agradável.

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Espero que tenham gostado desse capitulo. Ele ficou bem fofo :3

PS: O que vocês vão fazer nas férias?