Mude Por Ela ❀ Tom Holland

27| vitoria

Vitoria Lacroix

—Não to te entendendo. – Hellen disse, voltando a olhar a estrada.

—Eu também não... – concordei, presa em meus pensamentos.

Logo, chegamos no colégio. Me despedi de Elle e adentrei na escola.

Eu não estava com ânimo para ver ou falar com Tom, então, segui imediatamente para o banheiro. Lavei o rosto para tirar a "cara de choro".

Quando de repente uma garota de cabelos loiros se aproximou e comecou a conversar comigo, seu nome era Peggie.

—Ah, prazer! – eu ia me apresentar também, mas aparentemente ela já me conhecia.

—Você é a Vitoria, não é? – assenti – É, o Tom já me falou sobre você. – continuou sorrindo

—Que maravilha. – disse, sem saber o que responder.

—Desculpa me intrometer, mas por que você ta chorando? – ela colocou a mão no meu ombro – Vi você sair correndo pelos corredores até aqui.

—Eu sou tão idiota... – comecei a chorar de novo e ela me abraçou

—O que? Por quê? – perguntou, preocupada, enquanto eu retribuía o abraço.

—Eu fiz uma coisa errada, que nos meus pensamentos pareciam certas, mas descobri que não. – mordi os lábios com força – Agora é bem possível que o Tom nunca mais me perdoe!

—Eu sinto muito. – me encarou, com um olhar de pena. – Tente se acalmar, tudo bem? – assenti, secando as lágrimas. – Olha, eu sei, por experiência própria, que o Tom é uma pessoa difícil de se lidar. – riu – Mas, se ele realmente te amar, ele vai te perdoar.

—Eu espero que você esteja certa... – sorri fraco

[...]

Logo, o sinal tocou e eu tive que voltar para minha sala, assim como Peggie. Eu não consegui prestar atenção em nada do que a professora dizia.

Essa história com Tom esta me deixando frustrada. Por que tem que ser tudo tão complicado?

Quando o sinal da saída tocou, eu fiquei andando pelo corredores da escola, sem saber que horas eram. Eu só queria ficar um tempo sozinha para pensar.

Eu estava pensando em coisas aleatórias, quando tive a ele impressão de estar sendo observada.

Olhei para trás e nada. Resolvi me pronunciar:

—Olá?

Ouvi passos trás de uma parede, e depois ver Tom saindo das sombras.

—Tom? – o encarei, confusa.

—Oi! – encarou o chão com as mãos nos bolsos, me causando um arrepio na espinha.

—O que você ta fazendo aqui? Quer dizer, já ta tarde, não acha?

—Eu vim atrás de você. – começou a caminhar até mim, enquanto eu ia para trás.

—P-Por quê? – encostei na parede, já que não tinha como ir mais para trás.

Tom chegou mais perto, até me encurralar na parede por completa.

—Só quero conversar. – sorriu – Espera, você não esta com medo de mim, está? – riu fraco

—Claro que não. – o encarei, séria. – Por quê? Eu deveria?

—De maneira alguma...

Ele se aproximou bem do meu rosto, tentando beijar-me. Mas eu desviei.

—Vai me dizer o que quer conversar? – perguntei, seca.

—Eu revolvi perdoar você por ontem. – respirou fundo, dando um passo para trás. – E também vim pedir desculpas!

Arregalei os olhos, surpresa com o que ele acabará de dizer.

—Pelo que? – perguntei

—Eu agi como uma criança quando não aceitei suas desculpas mais cedo. – coçou a nuca

*****
Espero que tenham gostado. Acho que esse capítulo ficou maior que os outros.

Até o próximo, meus amores...