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Tava sentada na varanda pequenina que tinha ali, quando meu coração pediu pra eu entrar no quarto.

Foi um sensação estranha, mas mesmo assim eu entrei.

Fiquei agoniada com uma sensação de medo que começou a me atingir.

Peguei meu celular na bolsa junto com a chave e coloquei o celular pra iniciar.

Com a chave e o celular na mão, fui até a janelinha do banheiro.

Subi na tampa do sanitário e vi dois carros pretos, pelo vidro vi lotado de homens.

Calma, apenas pensa que isso pode ser o Índio.

Peguei minha bolsa e sai do quarto com minhas coisas.

Não seja burra, idiota.

Vai descer pela escada principal e eles vão te ver?

Meu celular iniciou e eu já fui ligando diretamente pro Victor que tava nos contatos de emergências.

Ligação 📱

Índio: Oi, paixão? - Falou assim que eu atendi e eu fui descendo as escadas.-
Lua: Diz pra mim que foi você que mandou homens atrás de mim, por favor.- Falei baixinho.
Índio: Homens? Que homens? Lua, aonde tu tá? Porra, eu te pedi pra avisar, caralho.
Lua: Espera, fica aqui.
Índio: Não desliga o celular, de forma nenhuma, por favor.- Escutei barulho de chaves.- Vai ficar tudo bem, corna.

Ligação 📱

Sorri em meio às lágrimas de preocupação que atingiram meu peito.

Eu tava quase na porta, quando vi a mesma sendo aberta.

Corri e fui pra debaixo das escadas, me encolhi e fiquei tentando achar uma saída.

Tinha uma, eu sei que sim.

Xxx: Eu fico aqui, vocês podem subir atrás dela.- Ouvi a voz grossa falando.

Eu reconhecia essa voz.

Me causou arrepios.

Era o crocodilo.

Crocodilo: Se encontrar ela, não pensem duas vezes em atirar, mas não matem, eu ainda quero foder ela novamente.- Minhas mãos suadas quase derrubaram o celular.

Ouvi os passos na escada e me encolhi mais

- Índio: Vai ficar tudo bem, eles não vão encostar a mão em você. - Ouvi a voz dele no telefone e me segurei pra não chorar alto.

No MorroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora