Foi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...
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Exagero, eu diria!
Sério, se fosse por mim, eu faria uma festa assim quando o bebê soubesse o que significava.
Tipo, ele nem tá aqui pelo menos.
Mas olhei pro meu lado vendo o sorriso estampado nos lábios do Victor e do outro lado, no Kauã, me fez sorrir.
Não iria reclamar, apenas agradecer.
Lua: Tá tudo muito lindo! - Falei segurando o choro.
Kauã: Tá foda.- Falou orgulhoso.- Vou colocar as músicas.
Lua: Obrigada por tudo! - Virei pro Victor.- Não falo somente pela festa, falo por tudo que você já passou ao meu lado e nunca me deixou. Eu amo muito você, desculpa se as vezes eu piso na bola, mas é meu jeito de ser.
Índio: Eu te amo do jeito que tu é! - Beijou minha testa.
Ele envolveu os braços na minha cintura e selou nossos lábios com precisão. Seu hálito natural invadiu minha boca, me fazendo erguer minhas mãos até seu pescoço, ele por sua vez, apertou minha cintura com firmeza, do jeito que dava, já que a barriga atrapalhou um pouco.
Ele prendeu meus lábios ao seus com firmeza, assim que ele chupou minha língua, gemi baixinho contra a boca dele.
Índio; Gostosa! - Falou ainda com a boca perto da minha e me deu um rápido selinho.
Victória: Eu sei que se pegar agora, parece ser uma coisa muito importante, mas faltam exatos 15 minutos pros convidados entrarem por aquela porta.- Falou pegando um docinho.- Então, vocês têm 10 minutos. Se você borrar a maquiagem, espanco sua cara.
Lua: Não vou, calma.- Sorri.- Vamos?
Índio: Bora.- Segurou minha mão que eu tinha estendido em sua direção.
Caminhamos até o andar de cima juntos, eu já tinha tomado banho e estava de maquiagem, só faltava a roupa.
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Terminei de ajeitar o vestido e fiquei sentada. Segundos depois, o Índio apareceu com um moletom cinza e uma bermuda preta no corpo.
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Lua: Poxa, perfeitos sem nenhum defeito! - Falei sorrindo.
Índio: Tu tá gostosa.- Sorri.
Lua: Amarra aqui, por favor.- Pedi tentando colocar as pernas na cama.
Ele sentou na cama e puxou minhas pernas pra cima, amarrando meu tênis.
Lua: Obrigada, amor.- Sorri e ele levantou.
Olhei pra janela já vendo várias pessoas lá, sorri de lado e ele segurou minha mão.
Índio: Mas me diz antes, vai ser Leonardo ou Caique? - Tentou saber, abrindo a porta.
Lua: Surpresa para todos, baby.- Dei um selinho nele.
Ele sorriu negando com a cabeça e fomos pra parte externa da nossa casa.
