132

91.3K 5.5K 3K
                                    

• 1 semana depois •

Índio 🦖

Foi tudo muito rápido, na moral.

Leonardo saindo da xota da minha mulher gritando pra caralho, cheio de sangue e ela quase arrancando minha mão fora.

Foi difícil pra caralho chegar até aqui, mas nós conseguiu porra. Leonardo tava nos braços do médico e a Lua ainda apertava minha mão com força.

Ela começou a respirar com dificuldades, fazendo geral olhar pra ela.

Índio: Já foi, acabou..- Passei a mão na testa dela toda suada.- Calma pô, relaxa.

Ela raspou a garganta atrás de ar e os médicos colocaram uma parada no rosto dela, fazendo ela fechar os olhos por uns minutos mas logo após volta e a respirar devagar.

- Qual o nome dele? - A médica perguntou com o meu menor enrolado nos braços, cheio de sangue.

Lua: Leonardo Freitas de Oliveira.- Eu soltei uma risada com o sobrenome feião e eles me olharam feio.

Ela levaram ele e eu olhei pra Lua sorrindo.

Índio: Nome feio.- Brinquei.

Lua: Verdade, eu deveria ter colocado só o meu sobrenome.

Índio: Sim, pq nós vai casar e vai ser uma coisa só.- Ela sorriu e eu tirei a máscara dando um selinho nela.

Ele deu um sorriso leve e foi apagando, já ativei né. Gritei com os médico e eles falaram que era normal, já que ela passou por muito coisa.

Minutos depois o leozin entrou na sala nos braços do Kauã, outro que tava com mó sorrisão.

Índio: Ihh, quem deveria pegar ele primeiro sou eu.- Gastei ele chegando perto.

Nego feio da porra.

Ainda bem que parece com a mãe.

Índio: Moleque feião, igual a tu quando nasceu. Tá na cara que são irmãos.- Brinquei.

Kauã: Cara de gostoso não nega.- Falou rindo.- A tia disse que ele já já tem que comer.

Índio: Acorda a piranha aí.- Falei pegando o Leonardo pela primeira vez nos braços.

Lua: Piranha é você, vadia mau comida.- Falou com a voz rouca de sempre, nem olhei pra ela, fiquei vendo o Leozinho abrir os olhinhos, parada escura, mó lindo.- Trás ele aqui.

Fui com ele nos braços até ela, me abaixei um pouco e ela tirou a máscara e se ajeitou na cama.

Índio: Não vou dar não, peguei agora.- Falei quando ela tentou pegar o Léo.

Sai andando rápido mas com cuidado pro outro lado da sala, vi o sorrisinho dele com a língua pra fora e os olhos pequenos abertos.

Foi foda ver aquilo, sorri junto beijando a cabeça dele e deixei uma lágrima descer.

Kauã: Lágrimas de crocodilo.- Falou pra Lua.

Lua: Grava isso, na moral.- Falou de volta.

Ignorei eles e voltei a atenção ao Leozinho, que tava começando a chorar, apertando meu dedo.

Fui pra perto da Lua e entreguei ele, vendo ela ficar toda emocionada.

No MorroWhere stories live. Discover now