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Os tiros eram sinal que tudo começou.

Olhei pro barão do meu lado e ele levantou da cadeira me ajudando a levantar.

Barão: Victória tá vindo.- Falou caminhando comigo até a porta.

Lua: Tá doendo, sério.- Falei baixinho.

A cada passo, doía mais.

Lua: Leonardo, por favor, agora não.- Pedi passando a mão na barriga.

Ele colocou a mão na minha boca e eu pude ouvir passos, assim como ele.

Ele me puxou pro outro lado da sala e sacou o fuzil, a porta foi aberta entrando dois homens, ele atirou sem dó algum.

Segurei o vômito que veio com tudo e apoiei na parede, ele me olhou preucupado e logo a porta foi aberta novamente.

Victória entrou com a cadeira de rodas e barão puxou rapidamente me fazendo sentar. Senti um alívio e respirei fundo.

Barão: Cadê os cara? - Falou no raidinho.

Outra voz disse que todos já estavam em posição.

Gente, que fanfic é essa? Quero ler.

Barão abriu a porta do quarto e Victória foi empurrando a cadeira, assim que eu saí, pude ver uma fileira de homens.

Cara, sensacional!

Mas não ficou tão sensacional quando ouvi a sirene da polícia e eu tinha certeza que isso iria estragar todo o plano.

Victória empurrou a cadeira mais rápido e assim como eu, vários bandidos saiam do hospital.

Chegamos no carro finalmente e o Leozin resolveu aparecer.

A dor insuportável vou, mas com ela, pequenas ondas se formando em minha barriga.

Victória: Tá mexendo, olha.- Sorriu colocando a mão na minha barriga.

Eu tinha meus olhos fechados e mordia minha boca com a dor.

Victória: Olha índio, tá mexendo.- Abri os olhos rapidamente e vi ele entrando no carro.

Ele me olhou feliz pra caralho, mas eu conhecia ele.

Tinha algo estranho naquele olhar.

Tipo, medo.

Ele veio pro banco de trás, Vic foi pro da frente e barão pro motorista.

Lá fora eu escutava vários carros e motos saindo.

Índio: Ele tá mexendo porra.- Falou sorrindo com a mão na minha barriga.

Lua: Tá machucando.- Admiti e ele segurou minha mão.

Apertei a mão dele com força, Leozinho foi parando de se mexer aos poucos, agora eu tinha uma dor fina na barriga, mas que dava pra aturar.

Agora, olhei pro Victor do meu lado, o que me fez sorrir, ele sorriu também e selou nossos lábios.

Acariciei o rosto dele e ele apertou a minha coxa.

Lua: Te amo.- Ele beijou minha testa.

Índio: Amo vocês.- Fez toque comigo.- Tudo que eu faço é pra te proteger, entende?

Lua: Confio em você.- Ele negou com a cabeça e olhou pra frente, aonde já estávamos na entrada do morro.

No MorroWhere stories live. Discover now