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• 4 meses depois

Lua 🌙

Peguei a Isabelly da cadeirinha de recém nascido dela e coloquei em meus braços.

O amor da dinda já estava com 1 mês e no final, acabou ficando Isabelly mesmo.

Pra isso, o Caio teve que dar 1.500 reias pra Marina aceitar numa boa.

Ok, isso é o que eu chamo de relacionamento saudável!!

Estou com cinco meses, voltei a morar com a Victória, que anda de rolo com o barão e tipo, com geral também!

As vezes o Barão surtava com isso,mas no final tudo se resolvia na cama.

Benditos os gemidos que eu escuto!

Eu, não fico com ninguém.

Por falta de vontade, me sinto uma velha que nem fletar sei mais.

Passo mais tempo com a Isa ou com o Cobra.

O índio não fica com desfilando com nenhuma piranha por aí, nunca vi e nunca nada chegou no meu ouvido.

Claro que ele faz, mas no sigilo.

Afinal, estamos separados! E se eu quiser ficar com alguém, sou livre pra isso.

Mas ele diz que mesmo não parecendo, tem respeito a mim.

Cada um na sua, tem dias que a gente vira a madrugada conversando.

Tudo na base do respeito.

Claro, que as vezes eu era trouxa e acaba ficando com ele, mas nada além.

Marina fez questão de colocar ele como padrinho da Isabelly.

E aliás, hoje era o batizado dela!

Eu tava com ela enquanto a Marina arrumava o que faltava e o Laranjinha ajudava ela.

Victória tava ajudando e eu tava em casa com a Isabelly que tinha acabado de acordar pra tomar banho e começar a se arrumar.

Lua: Para de chorar, mulher.- Brinquei com ela que tava chorando.- Tá com fome?

Ela ficou me olhando enquanto choramingava no meu colo.

Deixei ela no bebê conforto de recém nascido e fui terminar de esquentar o leite.

Ela ficou chorando altão pq odiava ficar sentada ou deitada, quando ela tava acordada gostava de ficar conversando ou brincando.

Se você colocar ela no colo e não conversar com ela, ela vai te odiar.

Lua: Aí não dá né, Isa.- Falei com dor de cabeça já.

Índio: Quer ajuda? - Ouvi a voz dele.

Lua: Coloca ela no colo, pelo amor.- Pedi olhando pro leite.

Índio: Eu não.- Ele odiava pegar ela no colo.

Lua: Dá última vez você estragou o leite da menina e a Marina tava na puta que pariu.- Falei e ele riu.- Não custa pegar ela, não é o seu filho.- Debochei.

Ele me olhou feio e eu ignorei.

Lua: Pega logo ela, que merda! - Gritei.

Índio: Eu não sei.- Gritou também e eu olhei pra ele rindo.

Lua: Então apenas conversa com ela, você sabe.- Pedi já cansada.

Ele parou do lado dela e ficou encarando ela, sem falar nada.

Lua: Paciência, porra.- Falei puta vendo ela chorar.

Finalmente o leite esquentou no ponto e eu coloquei na mamadeira dela.

Índio: Me ajuda então, puta.- Me xingou.

Deixei o leite ali pra não ficar tão quente e fui pra perto dele.

Lua: É só segurar a cabeça, assim ô.- Mostrei pra ele com todo cuidado do mundo.- E depois você ajeita ela é abre a boca, soltando palavras, isso se chama conversar, sacas?

Índio: Otária! - Revirei os olhos.

Entreguei ela a ele e ele sentou na cadeira, fiquei esfriando o leite pra deixar morno enquanto ele ficou olhando pra cara dela.

Ele uma hora diz que quer tá presente, outra diz que não quer, na vida do filho dele.

Mas eu não vou deixar ele fazer meu filho/filha se acostumar com a presença dele, pra depois ele sumir e deixar meu filho(a) mal.

Então, ou assume de vez ou some de vez!

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Maratonas dependem dos comentários de vocês! Tais como continua, posta mais e do gênero, serão excluídos!

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