Capítulo 28

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Vicentt

Olho para onde elas estão, sorrio internamente ao ver Íris sorrindo e conversando com a barriga da irmã, ela é linda, maravilhosa, uma pessoa de personalidade forte e muito orgulhosa. Não sei direito o que sinto em relação a ela, mas sempre que tento me aproximar dela, sempre me vem Marina na cabeça, ela era linda, meiga e me fazia feliz. Sua partida me deixou sem chão, não sabia o que fazer, e optei por me afastar, mas vejo que nada disso adiantou, só estou afastando as pessoas que me amam de perto de mim e a cada dia ficando mais solitário.

— Esta pensativo meu amor, o que está acontecendo? — Olho para minha mãe que sorri arrumando meu cabelo, como se eu fosse um menino.

— Nada mamãe, não está acontecendo nada. — Digo não querendo dar a ela nem a ninguém, a entender que fico pensando naquela diaba de cabelos loiros.

— Tudo bem. — Ela diz erguendo as mãos em rendição. — Linda essa menina né, fico me perguntando se é coisa de brasileiras, serem lindas assim. — Ela diz olhando Íris e as meninas.

— Quem mãe? — Me faço de desentendido.

— Íris, ela é linda, você viu o tamanho da bunda dela? — Ela me pergunta, eu a olho como se ela tivesse louca, como assim ficar reparando na bunda da diaba? — O que, não me olhe assim, todos nessa festa estão vendo a beleza dela, e a bunda que não é nada grande, Ísis também tem, mas ela, os homens não podem nem cogitar a ideia de ficarem olhando, ela é casada, já as outras, ah e a Brenda também não, porque ela está oficialmente casada agora.

— Mamãe eu não fico reparando a bunda dela. — Minto descaradamente, mas ela e nem ninguém precisa saber que eu fiquei reparando.

— Azar o teu, eu se fosse um homem pegava, mas para casar. — Ela diz e olha para Otto, que chega perto de nós, e sei que ela quer jogar uma indireta para ele, por causa de Agatha.

— Estou bem sozinho. — Ele diz sorrindo e se defendendo antes mesmo dela falar mais alguma coisa.

— Se você diz. — Ela diz e sai.

— Ela não vai descansar até ver você casado. — Ele diz sorrindo.

— Não quero outra pessoa na minha vida, estou bem assim. — Digo cortando o assunto de casamento, não quero nunca mais saber dessa coisa.

— Você tem que seguir em frente, deixar o passado para trás. — Ele diz me olhando sério. — Ela é louca, mas vale a pena. — Diz e sai.

Olho mais uma vez e ela está sorrindo, mas quando me vê seu sorriso morre, sei que ela está com raiva de mim. Ninguém sabe, mas nós já ficamos, mas nada foi além de vários beijos, e foi através desses beijos que fiquei assim, sem saber o que sinto aqui dentro

Ficamos umas quatro vezes, desde que cheguei aqui no México, foi rolando atráves das implicâncias que temos um com o outro, e numa dessas perdi a cabeça, e a beijei, foi bom, nem com Marina eu me sentia como me sinto ao lado dela.

— Que foi fujão? Tá parecendo uma estátua aí, parado olhando para o nada. — Saio dos meus pensamentos, com a voz da diaba, esse apelido maldito, que ela colocou em mim depois de um dia a gente que saimos e rolou beijos e amassos, mas aí eu travei e a deixei, agora ela me chama assim, Fujão.

— Não é da sua conta, o que estou fazendo parado aqui. — Digo sério a ela, que me sorri, e que sorriso.

— Graças a Deus, vai que seus pensamentos 24h por dia sejam em cadáver. — Ela diz rindo, e sei que se refere a Marina, mas também sei que faz isso para me provocar.

— É sim, e sempre no meio dos meus pensamentos em cadáver eu penso o que fazer com o seu, quando eu decidir deixar a ética de lado, e acabar com você. — Digo sorrindo, ela me sorri e chega bem perto do meu ouvido, sua voz me causa arrepios por todo o corpo.

Série Amores Latinos - Llegaste TúOnde histórias criam vida. Descubra agora