Capítulo 1

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A cabeça de Emma estava girando no momento em que ela acordou no concreto duro e frio.

- Merda - ela murmurou para si mesma, tentando lembrar o que aconteceu na noite passada. Ela nem se lembrava de sair. Isso não estava parecendo bom.

Ela assumiu que estava deitada em um estacionamento, mas quando se sentou percebeu que estava dentro de casa, no que parecia uma masmorra sinistra e assustadora.

- Oh merda, oh merda—ela sussurrou. Era isso. Ela foi sequestrada e mantida refém por algum pedófilo assustador e provavelmente será assassinada.

Seus olhos examinaram a sala rapidamente, e ela viu outra garota, desmaiada, que parecia ter mais ou menos a sua idade, cabelos escuros e muito madura para uma adolescente. Ela se arrastou até ela em silêncio e começou a sacudir os ombros.

- Ei, você, acorde - ela disse, em voz baixa. A morena não se mexeu e Emma se inclinou para se certificar de que estava respirando, pelo menos, antes de se levantar e olhar em volta.

- Porra, que lugar é esse? - perguntou-se, olhando em volta, esperando que o Guardião da Cripta aparecesse a qualquer momento. Emma estremeceu com o pensamento. Ela olhou para a outra garota, cutucando-a algumas vezes com o pé, antes de continuar a explorar.

Talvez ela não tenha sido sequestrada, talvez ela tenha bebido demais ontem à noite. Ela não se sentia de ressaca e se perguntou se talvez ainda estivesse bêbada. Ela esperava que fosse o caso.

Ela ouviu um barulho de tilintar e sentiu algo vibrando em seu bolso, que quase a fez sair de seu corpo. Pela primeira vez, ela percebeu que estava usando roupas que não reconhecia - jeans apertados, uma regata branca e uma jaqueta de couro vermelha.

Ela enfiou a mão no bolso e pegou... bem, o que diabos essa coisa era. A tela dizia "Mary Margaret" e havia um botão verde dizendo "responda" e ela só podia imaginar que essa coisa fosse algum tipo de telefone de alta tecnologia. Ela olhou ao redor novamente e decidiu que deveria responder, porque ela não tinha certeza se isso era realidade ou um sonho. Ou se ela estava mais bêbada que nunca e ela queria saber o que estava acontecendo.

- Olá? - ela disse, desajeitada, sem saber exatamente onde estava a pessoa do outro lado da "coisa".

- Emma? - Uma voz veio do outro lado.

Oh porra! Isso estava ficando mais e mais estranho.

- Uh ... sim?

- Onde você está?

- Uh... Numa masmorra? Ou alguma merda parecida?

- Emma? É você? O que está acontecendo? - a voz soou em pânico. Emma se perguntou porque diabos esta senhora estava em pânico, se ela era a única presa aqui.

- Sim, é Emma. Quem é você?

- Emma... Não parece você mesma. Você está bem?

- Hmm, bem, eu estou falando de um telefone espacial e preso em uma cripta. Uma garota bêbada está desmaiada no chão, então, hum, eu não estou não.

- Emma, ​​você esteve bebendo?

- Quem é você, minha mãe? - Emma riu. Ela estava convencida de que isso era um sonho. Um sonho muito vívido. O que mais poderia ser?

- Sim, Emma, ​​sou eu.

- Engraçado. Senhora, eu não sei quem diabos você é, mas se você não está planejando me resgatar do covil do serial killer, então gentilmente... Oh, espere, essa garota está acordando. Ei, garota - Emma deixou o celular no chão sem desligá-lo e se ajoelhou na frente da outra garota.

Filhas RebeldesWhere stories live. Discover now