Capítulo 11

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Depois do jantar, a família se retirou para a sala para assistir à TV, e Regina ficou preocupada que Emma ainda não tivesse descido. Ela começou a se perguntar se deveria tê-la seguido antes, sabendo que era o que Emma provavelmente teria feito, se fosse ela que ficasse chateada.

Ela se desculpou educadamente e começou a subir as escadas, em silêncio, tentando decidir o que deveria dizer. Sua mãe nunca teria tolerado essa quantidade de insolência e desrespeito por parte dela, e ela simplesmente não conseguia entender como os Charmings poderiam reagir com tanta calma a toda a situação.

Quando ela subiu, viu que Emma estava dormindo, deitada diagonalmente na cama. Ela hesitou por um momento, e então se aproximou, sacudindo-a levemente nos ombros.

- Não, eu não quero... Por favor - Emma choramingou em um insulto sonolento - Ugh... Regina? - Emma finalmente piscou para ela.

- Oi - disse Regina, hesitante.

- Eu dormi? - Emma perguntou, sentando-se e abrindo espaço para Regina se sentar.

- Sim.

- Eu perdi o jantar? - Emma sorriu.

- Sim.

- Eles estão chateados?

- Isso significa raiva? - Regina perguntou, olhando para Emma com confusão em seus olhos.

Emma riu.

- Sim. Eles estão com raiva?

- Eu acho que não -Regina deu de ombros. - Eu acho que sua mãe está apenas triste. Ela guardou um prato de jantar para você, para quando você quiser comer. Ela ama você, você sabe.

Emma sacudiu a cabeça.

- Eu não me importo. Ela nem sequer me conhece. Eu vou sair hoje à noite.

- Emma - Regina suspirou.

- Você não tem que vir. Eu quero pegar o livro de volta, da biblioteca. O mágico - Emma explicou.

Regina hesitou por um momento e depois suspirou.

- Você vai ficar chateada comigo se eu não for?

- Não, estou acostumada a ficar sozinha. Não se preocupe - disse Emma, ​​deitando-se de costas na cama e olhando para o teto.

Regina parou por um momento e depois se deitou ao lado de Emma.

- Eu gostaria que você ficasse aqui.

Emma se virou para olhá-la, os olhos verdes encontrando os castanhos cautelosos.

- Eu não posso. Este lugar está me sufocando. Eu preciso sair. Se você não entender, legal. Eu não espero que você me entenda, ok?

- Eu vou com você.

- Regina... Você não precisa. Tudo bem - Emma insistiu.

- Se eu não fizer isso, vou me preocupar com você o tempo todo - Regina disse, com um pequeno sorriso. - E eu posso sentir sua falta.

- Mesmo? - Emma perguntou, levantando uma sobrancelha.

- E se eu te dissesse que iria parar na sua mansão e invadir seu armário de bebidas também?

- Bem, se você está indo para a minha casa, eu certamente devo acompanhá-la - disse Regina, num tom provocadoramente sério.

- Bem - Emma disse, tentando replicar o tom de Regina - se você vai me acompanhar, você certamente deve tomar uma bebida comigo, princesa.

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