Capítulo 10

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- O que aconteceu na biblioteca hoje? - Snow perguntou, quando ela entrou no loft depois do trabalho naquele dia, com Henry em seu alcanço. David ainda não tinha terminado seu turno, e Emma e Regina estavam no sofá. Regina lendo um livro e Emma passando distraidamente pelos canais da TV, com as pernas jogadas sobre o braço do sofá. Sininho tinha ido para casa, e Granny estava na mesa, alimentando Neal com a mamadeira.

Emma encolheu os ombros, mas não olhou para cima.

- Um acidente mágico. Aparentemente, eu sou um para raio para essas coisas, ou algo assim - disse ela, parecendo, completamente, desinteressada.

- Foi você? - Snow perguntou, surpresa.

- Sim, por quê? - Emma disse, finalmente virando-se para a mãe. O aviso silencioso nos olhos de Emma foi aparentemente perdido em Snow, enquanto ela continuava a falar.

- Todo mundo disse que era Regina - disse Snow - eu simplesmente achei, por causa do incêndio... - ela deixou sua voz sumir quando Regina se virou para olhá-la com olhos arregalados e assustados.

- Por quê? Por que o fogo faria você achar que era eu? - Regina perguntou.

- Nada, querida, nada - gaguejou Snow.

- Talvez devêssemos... - Henry começou, antes que Snow o interrompesse.

- Não. Está tudo bem. Não agora - ela avisou.

- O que diabos você não está nos dizendo? - Emma exigiu, enquanto se levantava - Algo fodido aconteceu aqui, e nós merecemos saber o que é.

- Emma! Olha a boca! - Snow ofegou, como se os palavrões de sua jovem filha ainda a chocassem.

Emma revirou os olhos.

- Eu não vou cuidar a porra da minha boca enquanto você não me dizer o que diabos está acontecendo! - Emma gritou, assim que seu pai entrou no loft.

Snow ficou boquiaberta, descrente, enquanto David se aproximava de Emma.

- Você não vai falar com sua mãe assim. Vá para o seu quarto!

- O que? - Emma riu. - Você não pode estar falando sério!

- Agora, Emma - David disse, severamente.

- Você não é meu maldito pai! - Emma gritou - E isso é besteira!

David deu outro passo em direção a Emma, ​​e ela se abaixou, levantando as mãos para bloquear o rosto. O movimento parou David no meio do caminho, com a cor sendo drenada de seu rosto.

- Emma, ​​eu não ia bater em você - ele disse, mais calmo e surpreso.

Snow correu para tentar abraçar a filha, mas Emma recuou. Ela levantou as mãos, defensivamente, para avisar a mãe para não se aproximar, e fungou quando seu lábio começou a tremer. Ela respirou fundo para se acalmar.

- Você não pode me punir por fazer uma pergunta simples! Não é justo!

- Faça a pergunta de maneira respeitosa e talvez consideremos responder a você - disse David, com calma.

- Nós gostaríamos de saber o que está acontecendo aqui. Aquelas...Pessoas... Na biblioteca. Eles estavam chamando Regina de má e dizendo coisas horríveis. Nós... Ela merece saber o porquê - Emma disse, tão calmamente, o quanto ela podia, evitando encontrar os olhos dos pais.

- Ela não está pronta - disse Snow, baixinho, olhando para Regina.

Regina apenas se sentou e olhou em silêncio. Ela não podia imaginar falar com seus próprios pais do jeito que Emma fez, e ela não tinha certeza se queria mesmo saber por que as pessoas a chamavam de má mais cedo. Ela temia que ela realmente não estivesse pronta para a resposta.

Filhas RebeldesWhere stories live. Discover now