Capítulo 16

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- Emma, ​​foco!

Emma respirou fundo e colocou as mãos na frente da janela quebrada de Regina para o que parecia ser a centésima vez. Ela podia sentir a magia surgindo na ponta dos dedos, mas não estava funcionando.

- Eu não quero mais fazer isso - ela fez beicinho, afastando-se da janela e cruzando os braços em frente ao peito como uma criança petulante.

- Sério? Você tem, dezesseis ou seis? - Regina perguntou.

- Eu não consigo fazer isso! -Emma insistiu. - Qual é o ponto?

- Sim, você consegue - disse Regina, colocando as mãos nos ombros de Emma. - Você só precisa se concentrar.

- Eu sinto falta de quando você tinha dezesseis anos e você não era tão mandona.

- Sim, bem, eu gostaria de dizer que sinto falta quando você era uma adulta e você não quebrava minhas janelas, mas, infelizmente, você fez isso também, como adulta e provavelmente fará isso de novo. Considere isso como habilidade de vida necessária - disse Regina, girando Emma pelos ombros para enfrentar a janela novamente. - Você consegue fazer isso, Emma.

Emma soltou um suspiro pesado, sabendo que esta Regina não ia recuar até que ela conseguisse o que queria. Ela realmente perdeu sua doce Regina. Ela ergueu as mãos mais uma vez, puxando a magia para a frente como Regina havia explicado para ela, e desta vez, algo aconteceu.

- Veja, eu sabia que você conseguiria - disse Regina, quando a janela estava de volta no lugar.

Emma se virou e sorriu, orgulhosa de sua realização.

- Podemos fazer o nosso piquenique agora? - ela perguntou, animadamente. - O nosso encontro?

- Não é um encontro - Regina suspirou, enquanto levava Emma para a cozinha.

- É na minha cabeça - Emma encolheu os ombros, e Regina decidiu não discutir enquanto preparavam sanduíches.

- Por que você está tão disposto a me ajudar na cozinha, e com a sua mãe, você quase arranca seus dentes para não fazer? - Regina perguntou.

Emma olhou para o balcão.

-É apenas... diferente.

- Ok - Regina concordou, decidindo não pressionar o assunto agora.

Mas Emma a olhou.

- Regina, hum... Você acha que eu vou me arrepender de não me aproximar deles? Vovó disse que eu vou quando voltar ao normal.

Regina suspirou e colocou a mão no ombro de Emma.

- Eu acho que você tem todo o direito de estar magoada e chateada, considerando o que sua vida tem sido, até este ponto. No entanto, por mais que me doa admitir isso, não foi culpa dos seus pais. A maldição era real, isso realmente aconteceu, e tenho certeza de que eles estavam aterrorizados. Então, você seria a salvadora, e eles a colocaram no guarda-roupa para se salvarem também, e para poupar você. É muito para digerir, independente da idade, e eu entendo você agora.

- Então, o que eu deveria fazer? - Emma perguntou, olhando para Regina, os olhos arregalados de expectativa.

- Você precisa seguir seu próprio coração e fazer o que seu "eu" de dezesseis anos quer. Você fez as pazes com seus pais como uma adulta. Cabe a você querer fazer isso de novo, enquanto adolescente.

- Tudo bem - Emma assentiu. - Sim, ok.

Regina não perguntou qual a decisão de Emma sobre o assunto, assumindo que ela diria quando estivesse pronta.

Filhas RebeldesWhere stories live. Discover now