Capítulo 6

2K 239 26
                                    

No fim das contas, "vou pensar sobre isso" significava "não", quando se tratava de Emma dirigindo.

- Mas você disse que o carro era meu! - Emma choramingou, enquanto ela relutantemente subiu no banco do passageiro. Para desgraça de Regina, ela não entendia as regras do "pensa rápido'" e por isso estava resignada no banco de trás, não que ela particularmente se importasse de qualquer maneira.

- Sim, mas eu valorizo minha vida, então estou dirigindo - disse Tink, ligando a ignição. Quando Emma não conseguiu fornecer qualquer prova de que ela realmente tinha uma carteira de motorista, Tink tinha dito que ela não ia dirigir

- O que você quis dizer quando disse que dinheiro não existe aqui? - Regina saiu do banco de trás.

- Tudo aqui foi criado por magia - Tink deu de ombros. - A economia é toda para apenas existir. Storybrooke não gera dinheiro, nós apenas fingimos que é tudo real.

- Por que vocês fariam isso? - Regina pressionou, de repente, muito interessada no que estava acontecendo. Emma se perguntou se a prova fotográfica que ela, também, foi realmente uma adulta neste mundo era suficiente para despertar seu interesse por uma vez. Ou talvez ela estivesse apenas tentando manter sua mente longe de seus pais mortos.

- Eu não sei, é apenas o jeito que a maldição funciona, eu acho - respondeu Tink.

- Maldição? - Emma perguntou.

- Sim, é... Ei, olhe, nós chegamos na loja - disse Tink, desligando o carro no estacionamento antes que o automóvel ficasse parado.

- Não trate meu bebê assim - Emma disse, acariciando o painel. Ela nunca tinha realmente possuído algo de valor em sua vida, ela não queria que essa fada destruísse seu carro antes mesmo de dirigir pela primeira vez.

- Desculpe. Eu sou bastante nova nisso.- Tink sorriu.

- Eu sabia que deveria dirigir - Emma revirou os olhos quando saiu. Ela podia ver Regina lutando com a maçaneta da porta, então ela deu um passo para trás e abriu a porta para ela. - Sua Alteza - ela disse, com uma reverência falsa, como se fosse uma motorista de limusine para uma celebridade.

- Ninguém realmente me chama assim - disse Regina, quando ela saiu. - Mas obrigada.

- Não têm a NIKE aqui? - Emma perguntou, olhando para a pequena loja de roupas que eles estavam prestes a entrar.

Sininho, não tendo ideia do que Emma estava se referindo, apenas deu de ombros e entrou.

No interior, Emma foi rápida em encontrar roupas que ela gostava: principalmente jeans que não eram tão finos, e camisas xadrez. Regina estava tendo um pouco mais de dificuldade.

- O que você gosta? - Sininho perguntou, caminhando até ela.

- Eu... uh... -Regina gaguejou quando ela olhou para um par de calças bege, o que a lembrou de suas calças de montaria.

- Você não é uma princesa aqui - assinalou Tink - você não precisa se vestir como uma. Se gosta de calças, pegue calças.

Regina sorriu e assentiu enquanto pegava algumas calças e algumas camisas, principalmente em azul claro, sua cor favorita.

Sininho trouxe as meninas para o caixa e entregou sua pilha de roupas, junto com o cartão de crédito de Regina.

- Cartão de crédito do prefeito Mills? - perguntou o caixa, levantando uma sobrancelha para Tink.

- Ela disse que eu poderia usá-lo. Ela pode me matar mais tarde, se ela quiser. - Sininho sorriu e olhou para Regina.

O caixa encolheu os ombros e passou as compras.

Filhas RebeldesOù les histoires vivent. Découvrez maintenant