Capítulo 2

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- Você está bem? - Emma perguntou a Regina, quando elas finalmente saíram da cripta.

- Sim, eu estou bem - Regina respondeu, engessando o mais falso dos sorrisos.

Emma olhou em volta. Elas estavam em pé em um cemitério:

- Assustador- ela sussurrou para si mesma.

- Vamos lá, meninas - Mary Margaret pediu, enquanto abria a porta do velho Ford pick-up.

Regina parou de repente:

- O que é isso?

Mary Margaret suspirou.

- É uma caminhonete. Regina, não estamos na Floresta Encantada. Este é um reino diferente com diferentes modos de transporte, mas é seguro, eu prometo.

Regina acenou com a cabeça e começou a dar um passo à frente, mas Emma segurou seu braço e se virou para Mary Margaret.

- Você não vai, tipo... Nos empurrar na frente do tráfego que se aproxima ou alguma merda dessas, vai?

- O que? - Mary Margaret sacudiu a cabeça, confusa. - Por que eu faria isso? E cuidado com sua língua.

Emma ignorou o comentário sobre o palavreado e disse:

- Você não é a primeira pessoa a me dizer que a magia é real. A primeira foi uma louca de merda e ela me empurrou na frente de um carro para que eu pudesse magicamente pará-lo como Harry Potter.

- Ingrid - disse Mary Margaret, assentindo.

- Como você sabe disso?

- Porque, Emma, ​​eu te conheço. Você simplesmente não se lembra. E não, eu não vou te empurrar na frente de um carro, eu prometo.

- Você vai sentada no meio - Emma disse a Regina, quando ela soltou seu braço. Mary Margaret pegou o telefone enquanto os três subiram na caminhonete.

- David, onde você está? - ela perguntou ao telefone. Houve uma pausa e depois - Ok, fique aí. Estou levando... Apenas fique aí.

- David? Eu pensei que íamos ver Tinker Bell? - Emma disse rindo.

- Vamos fazer uma parada primeiro, para ver seu pai - Mary Margaret disse enquanto colocava a caminhonete na estrada e dirigia para longe dali.

Emma fez uma careta, mas não respondeu. Ela não sabia que tipo de piada de mau gosto era essa, mas certamente estava cansada dessa mulher alegando que ela tinha pais quando certamente não tinha. Regina observou maravilhada as luzes e edifícios enquanto dirigiam, e Emma se perguntou o que diabos havia de errado com essa garota.

Emma se inclinou para olhar pela janela enquanto elas pararam em frente ao Granny's Diner.

- Ah, eu entendi! Parece uma equipe de filmagem lá, certo? Esperando para ver a expressão no meu rosto? Boa, mas eu não vou cair em nada disso - ela disse, enquanto abria a porta e pulava para fora.

Regina seguiu logo atrás e perguntou em voz baixa a Emma:

- O que é uma equipe de filmagem?

- Pare de perguntar essas merdas, ou todo mundo vai pensar que você é louca—Emma respondeu, revirando os olhos. Mary Margaret se apressou na frente delas e abriu a porta. Ela fez sinal para que alguém saísse e, momentos depois, um homem apareceu. Emma adivinhou que aquele seria David.

Mary Margaret começou a falar sobre magia e um acidente, Emma e Regina adolescentes, e a loira revirou os olhos. O homem - que Emma tinha que admitir, tinha alguma semelhança com ela - não conseguia parar de olhar para ela. Quando Mary Margaret terminou, ele foi até Emma.

Filhas RebeldesWhere stories live. Discover now