Capítulo 3

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Enquanto Emma voltava para a pick-up, depois de pedir a Regina para voltar o banco do meio, ela viu David entrar no carro da polícia.

- Ele é um policial? - ela gritou, voltando-se para olhar para Mary Margaret.

- Na verdade, você também é. Você simplesmente não se lembra.

- Sim, eu aposto - Emma sorriu.

Ela se sentou e hesitou, com a porta da caminhonete ainda aberta, decidindo se deveria ficar no carro, ou fugir. Ela olhou ao redor, observando a paisagem da cidade pequena e desconhecida, e se perguntou aonde ela iria se ela corresse. Ela não tinha dinheiro e aparentemente sua mãe adotiva se mudou há oito anos. Ela considerou, brevemente, que talvez isso significasse que ninguém estava procurando por ela.

Ela olhou para os nervosos olhos castanhos da menina sentada ao lado dela e suspirou. Ela não parecia uma fugitiva, e Emma decidiu que não era justo deixá-la para trás. Ela havia prometido a ela que ficariam juntas, então fechou a porta e se sentou no banco, quando Mary Margaret começou a dirigir.

Regina espiou pelo para-brisa enquanto dirigiam e comentou:

- Essas pessoas... Algumas delas parecem... Familiares.

- Todos aqui vieram da Floresta Encantada - explicou Mary Margaret.

- A Floresta Encantada, não é onde a Branca de Neve e os Sete Anões viviam? - Emma bufou.

Mary Margaret olhou para Emma e suspirou. Felizmente, o caminho para o loft foi curto. A viatura de David já estava lá quando elas pararam, e Mary Margaret parecia demorar para colocar a caminhonete no estacionamento e sair. Emma se perguntou o que ela estava esperando. Talvez David precisasse de tempo para colocar o cachorro de três cabeças de volta a sua jaula. Ou talvez ele estivesse preparando sua casa para sacrificar ela e Regina junto com as fadas da floresta, ou alguma merda dessas.

Emma estava apreensiva e intrigada, enquanto seguia Mary Margaret e Regina para dentro. Ficou impressionada com a rapidez com que a garota de cabelos escuros confiava em um completo estranho. Ela momentaneamente considerou sair correndo pela porta enquanto elas subiam as escadas, mas, novamente, sua preocupação com a garota que parecia completamente perdida no mundo a dominou, e subiu as escadas atrás delas.

Mary Margaret abriu a porta e Emma foi recebida pelo sorriso exagerado, e excessivamente excitado, de um garoto de cabelos castanhos que parecia ter catorze anos. Ela olhou ao redor da sala e imediatamente percebeu um berço de bebê. O lugar parecia relativamente normal, para pessoas loucas.

- São elas - disse o garoto, sorrindo como se tudo aquilo fosse hilário para ele.

- Emma, ​​Regina - disse Mary Margaret - este é Henry.

Regina imediatamente fez uma reverência como a princesa que ela dizia ser, mas Emma apenas estreitou os olhos para Henry, imaginando por que diabos David achava que elas precisavam ser alertadas previamente sobre um menino.

- Ele é seu filho? - Emma perguntou, voltando seus olhos cautelosos de volta para Mary Margaret.

- Na verdade, sou seu filho - disse Henry. Emma realmente riu alto.

- Ah, eu tenho um filho, né? Certo, porque na verdade sou adulta, magicamente transformada em adolescente.

Henry assentiu, como se não houvesse nada de estranho no que ela acabara de dizer.

- Quantos anos você tem?

- Quatorze - respondeu Henry.

- Eu consegui manter uma criança viva por catorze anos, hein? Eu acho que eu não acabei sendo tão ruim assim.

Filhas RebeldesWhere stories live. Discover now