Capítulo 2

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LUIZA

― Fique quietinho aqui enquanto pego uma camisa do meu pai

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― Fique quietinho aqui enquanto pego uma camisa do meu pai. Prometo que irei levar a sua camisa limpinha amanhã. ― O empurro, fazendo-o se sentar em minha cama.

― Você é um desastre, Luiza.

― Eu não tenho culpa de ser um completo desastre, Noah Matarazzo. Fiz um favor para a população americana ao derrubar o café em sua camisa.

― Por que? ― Seus olhos azuis me analisam em busca de uma resposta.

Noah resolveu me dar uma carona e quando já estávamos perto da minha casa acabei derramando café em sua camisa. No momento que fiz isso queria colocar minha cara em um buraco.
Existem pessoas desastradas, e existe Luiza Montgomery, que é o próprio desastre em carne e osso.

― Olhe só para você, principezinho. Fica ótimo sem camisa. ― Mordo o lábio inferior imaginado o que eu poderia fazer com esse corpo maravilhoso. ― Seu cabelo está bagunçado.

Me aproximo dele passando os dedos entre os seus cabelos dourados, deixando os fios em completa ordem. Noah coloca suas mãos largas em meu quadril, me posicionando entre as suas pernas. Se ele fosse menos bonito seria mais fácil resistir ao desejo de agarrá-lo.

― Está tudo bem com você, minha princesinha? ― Ouço a voz do meu pai seguida de diversas batidas na porta.

― Puta que pariu! ― Sussurro olhando para o Noah que está sem camisa sentado em minha cama. ― Você precisa ir embora agora, Noah.

― Como vou ir embora? ― Aponta para a porta onde meu pai está batendo incansavelmente.

― Se vira. Pula a janela.

― Está louca? Eu posso morrer. Luiza, é muito alto, eu estou falando sério.

― Se continuar aqui vai morrer de uma forma lenta. Meu pai é louco, Noah. ― Olho para o principezinho que parece apavorado com a ideia de ter que pular da janela. ― Papai, um minuto, eu estou me trocando. ― Minto.

― Luiza, nos estamos no terceiro andar. Eu não vou pular.

― Luiza, por que está demorando tanto para abrir a porta? Eu vou acabar arrobando se você não abrir. Não me diga que algum filho da puta está aí com você?! ― As batidas se tornam mais intensas fazendo Noah ficar ainda mais apavorado do que já estava.

O empurro até a sacada do meu quarto.

Meu celular começa a tocar.

― O que diabos um homem quase pelado está fazendo na sacada do seu quarto, Luiza? O que os vizinhos vão pensar se verem uma cena dessas? ― Mamãe sussurra assim que atendo.

― Mamãe, ele não quer pular. Meu pai vai matar o pobre coitado sem ele ter feito nada. Me ajude, por favor. ― Seguro na mão do Noah, o guiando até o meu quarto, sabendo que a ideia de pular a janela não dará certo.

Você Não Soube Me Perdoar (Concluído)Där berättelser lever. Upptäck nu