Capítulo 25

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LUIZA

― Filhos, eu preciso dormir

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― Filhos, eu preciso dormir. ― Passo a mão na barriga vendo o quanto ela está linda. ― Vocês estão fazendo um verdadeiro furacão aí dentro. ― Em resposta a minha reclamação, os meus monstrinhos param por alguns poucos segundos, mas logo voltam a se mexerem.

― Não está conseguindo dormir, filha? ― Papai senta ao meu lado no sofá.

Já se passa das 23:00h da noite, e até agora eu sequer consegui dormir por alguns míseros minutos. Quando penso que estou adormecendo os bebês começam a se mexerem me despertando.

― Eles estão fazendo uma verdadeira festa dentro de mim. Será que eu e a Manu éramos tão terríveis?

― Sua mãe passou diversas noites em claro por conta de vocês, ainda mais quando as duas estavam agitadas. Ser mãe não é fácil, filha.

― Eles sequer nasceram e eu já não posso nem dormir em paz. Ser mãe está saindo mais difícil do que eu imaginei. ― Olho para a minha barriga, sentindo um amor imensurável pelos meus filhos.

Há seis meses minha vida mudou drasticamente, eu não tenho mais as curvas bonitas de antes, meus pés já estão começando a inchar, há dias que meu rosto parece uma grande lua, mas nunca estive tão feliz e completa. Esses dois bebês que estão crescendo em meu ventre são o motivo da minha felicidade.

― Espere só até eles nascerem, ainda mais se os dois resolverem puxar a mãe. ― Faz uma careta engraçada que me faz sorrir. ― Eu e sua mãe passamos inúmeras madrugadas em claro com uma certa bebê chorona.

― Nunca mais vou dormir? ― Olho-o assustada.

― Dormir tranquilamente não, nem mesmo quando os meninos já estiverem adultos. Olhe eu e sua mãe, não temos uma noite tranquila, nossos pensamentos sempre estão em você e nos seus irmãos. ― Papai acaricia minha barriga. ― Vou subir, qualquer coisa pode ir até meu quarto.

Aceno que sim.

Caminho até a cozinha procurando algo para comer, abro os armários não encontrando nada que me agrade. Olho para a grande porta de vidro vendo a piscina através da mesma. O exagerado do meu pai decidiu colocar luzes nas bordas, deixando-a linda.

Digito o número do Noah me sentando na beirada da piscina, passando a mão na barriga, vendo-a se mover. É mágico vê-los se mexerem. Mesmo me tirando noites de sono eu amo senti-los.

― Oi, amor. O que acha de vir dormir aqui?

― Seu pai já está dormindo? ― Pergunta ainda sonolento, o que indica que estava dormindo.

Você Não Soube Me Perdoar (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora