Capítulo 31 - Penúltimo capítulo

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LUIZA

Tento arrumar meu cabelo em um coque, obtendo um resultado péssimo

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Tento arrumar meu cabelo em um coque, obtendo um resultado péssimo. Os bebês nasceram há dois dias, desde então eu não sei o que é pentear o cabelo, mal estou tendo tempo de tomar banho.

Um resmungando de Dylan chama minha atenção, olho para o carrinho onde ele está, constatando que meu filho não parece nada contente.

― Não adianta fazer bico, agora é a vez do seu irmão mamar. ― Olho feio para o meu filho, que começa a chorar, nervoso por não ter sido atendido. ― Pode chorar a vontade, senhor pirraça.

― Por que ele está chorando? ― Noah entra no quarto, indo de encontro ao bebê chorão que está em seu carrinho. Com cuidado ele o pega nos braços, fazendo-o se calar aos poucos. ― O papai chegou, meu pequenininho.

― Porque ele quer mamar novamente. Meus seios precisam de alguns minutos de paz, essas crianças ficam grudadas neles por horas. ― Beijo a testa de Mateus que me encara enquanto mama. Eu amo tanto esses monstrinhos. ― Não fique magoado com a mamãe, Dylan, prometo que te deixarei mamar. Por que é tão difícil dizer não para eles?

― Porque eles são dois anjos.

― Com licença. ― Papai sussurra entrando no quarto. ― O que está fazendo aqui, marmanjo? Não deveria estar trabalhando?

― Ele é o pai dos bebês, precisa me ajudar nos primeiros dias.

― Não me lembre que esse idiota é o pai dos meus netos. ― Revira os olhos, ainda segurando na maçaneta da porta. ― Eu estou de olho em vocês, não façam nada que me chatearia, respeitem meus netos, que são inocentes.

― Infelizmente não vamos transar, papai.

Meu pai fica pálido.

― Não me lembre que você faz isso.

― Acha que foi a cegonha que trouxe os gêmeos, sogro? ― Noah aproveita para provocá-lo.

― Eu só não te mato porque Luiza te ama. Com licença. ― Resmunga se retirando do quarto.

― Seu pai me ama, Luiza.

― Eu também acho. ― Entro na brincadeira.

A todo instante meu pai está vindo em meu quarto ver como eu e os bebês estamos. Ele e minha mãe passaram a noite em minha casa, o que me deixou mil vezes mais tranquila, eu estava com pavor de passar a primeira noite em casa sozinha. Meus sogros chegarão amanhã, Mirela ficou extremamente chateada por ter perdido o nascimento dos netos.

― Eles são a minha cara. ― Noah se gaba, sentando-se ao meu lado na cama de casal, passando um braço ao redor da minha cintura. ― E você, como está se sentindo, Luiza? ― Pergunta.

Você Não Soube Me Perdoar (Concluído)Where stories live. Discover now