A Escolhida do Sheik [Re-postando]

A Escolhida do Sheik [Capítulo Dois]

CAPÍTULO DOIS

AYLA

Nem abri meus olhos, e meus pensamentos já estavam nele. Que homem mais arrogante. Confesso que de início, eu achei ale até simpático, educado, mas depois de ter pronunciado "não gosto de dividir o que é meu"

O que seria dele?

Eu?

Vai sonhando. E quando ele ainda insinuou que seria eu a pedir para fazer sexo com ele?

Jogo longe as cobertas, e saio da cama indo tomar uma ducha para esfriar meus pensamentos. Enquanto a água quente cai sobre minha pele, lembro do que aconteceu na noite anterior.

Assim que ele fechou a porta quando saiu, não demorou nem dois minutos para Max entrar com o maior sorriso estampado na cara, e eu claro, continuava plantada no mesmo lugar com cara de boba, tentando entender o que havia acontecido. Então Max me explicou de quem se tratava, eu juro que eu li o nome no contrato, mas não tinha feito nenhuma ligação até Max dizer que ele era o tal sheik.

Para minha santa ignorância, esses homens andavam por aí de túnicas e com aqueles tecidos amarrados na cabeça. Lembram de Aladim? Então era mais ou menos assim que eu imaginava um sheik. Mas o "perturbador de mentes" que conheci ontem á noite me parecia uma pessoa normal.

Bom, aí também podemos questionar sobre o que seria ser normal para um homem com sua origem, mas isso não cabe a mim, fui contratada para ser sua companhia nesse período, e é o que serei. Escuto barulho vindo do quarto, e logo a porta do banheiro é aberta.

— O que aconteceu com você não te vi mais no clube ontem? — após ter meu banheiro invadido por uma Bel, toda descabelada, vestindo somente uma calcinha, decido desligar o chuveiro.

— E você só veio aqui agora? — puxo uma toalha para me cobrir. Sei que logo o Vasco pode aparecer. Não pense que ele respeita alguma coisa. Uma coisa que eu reparei aqui na Espanha é que as pessoas não se importam tanto com a nudez.

— Como foi sua primeira noite no privado? — saio do box e vou em direção ao quarto.

— Não foi. Não fiz nada a não ser assinar um contrato. — ela senta-se na ponta da cama e me observa com curiosidade.

— Contrato de que?

— De exclusividade, tipo acompanhante, só que sem sexo! — não sei porque tenho que ficar lembrando disso a todo momento, com certeza por ele ter afirmado que faríamos e faríamos muito. Começo a me vestir.

— Bom sua noite ainda foi melhor que a minha então, não tive nenhuma proposta desta, nem mesmo uma dancinha particular. — ela deita na minha cama.

— Você não vai se vestir? — pergunto sabendo que ela não gosta de ser lembrada disso.

—Meus Deus Ayla! Só estou com meus peitos de fora e nem são tão chamativos como os seus! — virando-se de lado ela me olha. — Acredita que o tal sheik nem apareceu? — lembro de Max comentar que não queria que todas soubessem, que ele tinha ido.

Será que não posso nem falar para ela? Afinal ela mora comigo, daqui a pouco ele virá me buscar e ela vai ver. Então de qualquer forma Bel vai saber.

— Você pode guardar um segredo? — ela, volta a deitar na cama.

— Você até me ofende me perguntando isso! — ela torce o nariz como se fizesse pouco caso.

— Ele apareceu sim, foi com ele que eu assinei o contrato. — termino de falar, mas vejo que ela nem ligou. Viro-me para o espelho e começo a pentear meus cabelos, então sua imagem aparece atrás de mim.