CAPÍTULO DEZESSEIS

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AYLA

"Seja minha e eu coloco o mundo o mundo a seus pés"

Devo estar sonhando.

Você.

Minha.

Mas eu já sou dele. Creio que isso aconteceu desde que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez, no nosso primeiro beijo. Ali eu já sabia que não haveria mais volta. Seus olhos buscam algo dentro de mim. Me, consomem de tal maneira que sinto como se o ar tivesse me faltando. Seus dedos fazem leves caricias em meu rosto. E diante de tudo que eu estou sentindo forço com que algumas palavras saiam de minha boca.

— Mas, eu já sou sua. – ele faz com que eu de alguns passos e sinto quando minhas costas encosta, em algo. – Mas eu não quero o mundo. – uma expressão de confusão passa por seus olhos. – Quero só você. – concluo fazendo com que o canto de seus lábios se, arrastem em um levo sorriso.

—Infelizmente não é possível. – fico de boca aberta com sua resposta. Ele começa a sorrir. – O pacote é completo, Ayla. – quando eu compreendo sua brincadeira e vou questionar sua boca busca a minha.

Seus lábios começam a se mover contra os meus em uma necessidade urgente. Passo minhas mãos em volta de seu pescoço, enquanto as suas deslizam por meu corpo apertando e acariciando em certos lugares.

— Não tem ninguém no barco? – pergunto ficando apreensiva quando ele começa a tirar minhas roupas onde estamos.

— Não há ninguém a quilômetros de distância.

— Como você sabe? – ele se afasta com aquele típico sorriso que derrete minha calcinha. — Estamos no meio do mar, não tem como saber isso.

— Porque eu sei.

— Você sempre sabe de tudo. – ele concorda comigo começando a tirar sua camisa. Seu corpo é uma bela distração. Meu Deus o que é esse homem somente de calça social, e com esse peitoral nu? Uma verdadeira perdição.

Sinto a brisa da noite, bater de leve fazendo-me arrepiar. Escuto o zíper de sua calça sendo aberto, mas ele antes de tirar a calça retira algo de dentro de um dos bolsos e coloca ao seu lado. Busca novamente o controle e logo as luzes que nos iluminavam são apagadas ficando somente algumas nas laterais, iluminando o mar a nossa volta. Assim tirando qualquer visão de onde estamos.

Seus passos são decididos. Quando ele chega até mim suas mãos são ágeis em terminar de tirar minhas roupas. Logo estou nua diante dele. Ele se afasta para olhar.

— Linda! – ele abaixa-se buscando o que ele havia deixado ao seu lado, quando volta até mim eu provoco.

— Mas você disse que não havia ninguém a quilômetros, porque apagar as luzes? – acabo sorrindo. Ele aponta para cima e então eu olho para o céu. – Nossa! – perco o ar e as palavras com o que vejo.

O céu está simplesmente forrado por um tapete de pontos luminosos e a grande lua, em sua forma esplendorosa parece estar somente alguns metros acima de nossas cabeças. Como se simplesmente ao levantar as mãos conseguiríamos alcançá-la.

— Almir, é... Simplesmente lindo!

— Não mais do que você. – suas palavras me aquecem, ao mesmo instante em que algo frio é deslizado por meu pescoço, passo meus dedos sinto um colar. Seguro o pingente em minha mão e tento ver o que é.

— É uma lua crescente com uma estrela.

— É lindo, tem algum significado?

— Pra mim o mais importante é o casamento da lua com a estrela D'alva. – e mais uma vez está subentendido por de trás de suas palavras o X da questão. Casamento. – Recebe esse nome por conta do fenômeno que ocorre no mês de outubro com a aproximação dos dois astros e de alguns determinados pontos é assim que se vê. – observo a forma como a lua e a estrelas estão ligadas.

A Escolhida do Sheik [Re-postando]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora