A Escolhida do Sheik [Capítulo Três]

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CAPÍTULO TRÊS

AYLA

Levanto sentindo como se meu corpo tivesse sido atropelo por um trem. Vejo Jasmim arrumando algumas coisas no quarto.

— Bom dia. — falo com ela enquanto estico meu corpo para ver se melhora um pouco o desconforto.

— Bom dia, alsyd está lhe esperando para falar com a senhorita na sala. — esfrego meu rosto, levanto-me sem a menor vontade de ver o tal alsyd dela, depois de ontem a noite.

— Vou tomar um banho se ele estiver com pressa ele pode deixar um recado. – digo indo em direção ao banheiro. Jasmim estranha minha hostilidade, mas não pergunta nada. Nem eu sei por que desse meu mau humor.

Entro no banheiro olhando para a grande banheira, até parece que escuto ela me chamando, par tomar um belo banho como o de ontem. Mas aí também seria demais fazer ele me esperar tanto tempo. Por esse motivo tomo uma ducha rápida, e vou me trocar. Quando estou saindo do closet vejo que Jasmim não está mais no quarto. Saio em direção a sala, e é impressionante como sinto sua presença assim que entro, ainda não o vi, mas sinto que ele está em algum lugar desta sala, a fragrância de seu perfume está pelo ambiente. Busco com meus olhos pelo ambiente, e o vejo parado diante de uma enorme janela.

Fico um tempo observando sua postura imponente, com as mãos nos bolsos. Está vestindo um terno preto. Fico imaginando como ele consegue ser tão imponente somente com sua presença.

— Sua mãe estava preocupada, você não ligou ontem. — sua voz tira-me de meus devaneios. Merda. Esqueci completamente da minha mãe. Mas espera... Como ele sabe?

— Como você sabe? — ele vira-se para mim, e sou impactada com sua imagem. Oh meu Deus! Ele está lindo, todo de preto, até mesmo sua camisa é preta. Isso faz com que seus olhos azuis em total destaque. Ele aponta para a mesa onde coloquei meu celular para tocar ontem à noite.

— Acabei de falar com ela. — ele vai até a mesa pegando meu celular e vindo em minha. — Não quis ser indelicado a esse ponto, mas vi que você estava demorando e o telefone não parava de tocar. — sei como minha mãe pode ser persistente quando quer, mas isso não lhe dá o direito de atender meus telefonemas.

— Isso para mim é falta de educação, não indelicadeza. — tento pegar o celular de sua mão, mas ele segura firme. Com isso tenho que olhar em seu rosto, e encarar seus olhos. Aí merda, merda, merda, merda, mil vezes merda. Vejo como me analisa.

— Não sou mal educado Ayla! — ele solta por fim, mas vejo que de certa forma ficou ofendido com que falei. Sou bombardeada por seu perfume, quando ele passa por mim.

— Mas o que ela falou? Ou, melhor o que você falou para ela? — ele para por um momento, virando-se para mim. Vejo que ele pensa.

— Que você está se alimentando direito, está tomando suas vitaminas corretamente e que estou cuidando muito bem de você. — fico atônita com o que ele fala, como ele sabe das vitaminas? — Vamos a um coquetel no final da tarde e depois iremos viajar. Você está com seus documentos? Se não estiver fale com Jamal ele irá com você buscar, e não esqueça esteja sempre com seu passaporte as vezes ocorrem imprevistos. — falando isso ele sai.

Ainda estou me recuperando do susto de imaginar minha mãe conversando com ele, e agora vamos viajar.

Estou terminando de tomar meu café, e continuo pensando em que consiste esse querer dele que eu esteja aqui? Ele não para em casa, ou, melhor não para no hotel, quase não conversamos, e agora vamos viajar, me sinto como sendo parte da bagagem. Deixo esse assunto de lado por enquanto, desde que encontrei com ele perdi meu foco, não fui mais atrás de Alonso, o detetive que está investigando sobre minha possível família. Nem para minha mãe tenho ligado como de costume. Ontem fiquei tão frustrada com ele que até, esqueci de ligar.

A Escolhida do Sheik [Re-postando]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora