AYLA
Sinto um leve toque no meu pé, e logo meu corpo todo está consciente da sua presença. Mas eu não consigo me mexer direito, meu corpo está aparentemente dormente. Me, forço a me mexer.
— O que aconteceu comigo? – me sento olhando para ele, que está sentado aos meus pés. – Eu não estava assim tão cansada. – ele puxa os lábios de canto, forçando um sorriso, olhando para meus seios. Me, dou conta que nem percebi que o lençol escorregou.
— É o incenso ele é próprio para relaxar. – ele vem até mim e beija meus lábios. Quando penso em retribuir, ele se afasta beijando meu pescoço e descendo até um de meus seios.
— Hum! – solto um gemido. E ele se afasta novamente.
— Está com fome? – ele volta a sentar-se aos meus pés e eu vejo uma bandeja com comida ao seu lado. – Trouxe uma salada e grelhados. – olho para ele por um tempo, sem acreditar na facilidade que ele tem em mudar de assunto. Ele me olha com uma sobrancelha levantada.
— Estou... Mas também curiosa, em como você consegue mudar de assunto tão rapidamente e ficar assim, como se nada tivesse acontecendo? – sua risada baixa me causa arrepios. Eu gostaria muito de ser imune a ele, como ele é a mim. Só um pouquinho pelo menos.
— Ajo naturalmente. — ele dá de ombros. – É só aprender a controlar suas emoções.
— Não é algo tão fácil! – respiro fundo, olhando para a comida.
— Então vamos comer e conversamos.
Ele coloca a bandeja perto de mim e, se aproxima, eu me cubro melhor, para tapar minha nudez. E começamos a comer. Aceito o prato que ele me entrega, e comemos tranquilamente.
— Você mudou sua viagem, só por minha causa? – pergunto depois de um tempo, enquanto comemos. Ele toma um pouco de suco.
— Porque pra você isso parece ser algo espantoso? – dou risada.
— Está vendo você está fugindo da resposta com outra pergunta.
— Não estou fugindo, só não entendo porque pra você isso causa espanto. – ele da de ombros. — Sim foi por sua causa! – ele coloca seu prato na mesinha.
— Não sei na verdade, mas eu acho que é porque ninguém fez algo assim por mim. – vasculho na minha mente, mas nem é preciso procurar muito, porque não há.
— Eu sinto e não sinto ao mesmo tempo. – me espanto com sua resposta. – Gosto de saber que sou o primeiro e único a fazer isso. – sua sinceridade é crua.
— Eu sinto. – falo numa voz baixa, teria sido bom ter sido tratada dessa maneira, um tempo atrás. E o fato de pensar nisso sou levada, a pior noite da minha vida com as piores lembranças possíveis.
"venha Ayla – sua voz é dura – Não comece a ficar de gracinha agora – ele agarra meu braço com força.
Me, deixa Bruno! – tento escapar, mas ele me segura forte. Olho em seus olhos e vejo como estão dilatados e vidrados – Eu não quero! – falo mais alto e ele não gosta, então eu sinto o primeiro tapa.
Você não tem que querer, sou eu que decido! – ele começa a tirar o cinto e eu olho para todos os lados sem escapatória.
Eu não quero! – grito na esperança que alguém me ouça. O que não acontece"
— Ayla! – sinto um toque em meu rosto. Me, afasto batendo na mão que sinto me tocar. – Ei.
— Não quero! – me debato na cama e escuto barulho de algo quebrando. As lágrimas rolam por meu rosto livremente. É sempre assim, toda vez que lembro. Braços me envolvem. – Eu falei não, por favor! – sinto aquela dor no meu peito, minha respiração está presa.
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A Escolhida do Sheik [Re-postando]
Romance®️Obra Registrada/ ©️Com todos os Direitos Reservados/ Plágio é Crime. ( Conteúdo Adulto ) Ayla Gonzalez, é uma jovem de descendência espanhola, mas que foi criada no Brasil por uma família adotiva. Deixada em um orfanato, ainda muito nova não tem n...