A Escolhida do Sheik [Re-postando]

CAPÍTULO 42

JAMAL

Me apoio na pia encarando meu reflexo.

O que acabou de acontecer, porra?

Nem mesmo a água quente do chuveiro me trouxe a sobriedade, do que de fato aconteceu.

O que acabei de fazer? Deixei me dominar por seus caprichos. Não sou de desviar do meu foco, mas ela, ela é diferente. Essa mulher consegue me tirar do sério, suas provocações me cegam.

Jogo a cabeça para trás passando as mãos no rosto, procurando respirar fundo. Ainda posso sentir seu gosto em minha boca. Isso me faz lembrar a maneira como ela gemia e tremia de baixo de mim, quase me levando a loucura. A forma como sua boceta se abriu para mim, e se fechou a volta do meu pau.

Merda, ela é amiga da esposa do meu patrão. Aonde eu enfiei a porra da ética do trabalho? Não posso perder a confiança de alsyd porque não consegui manter meu pau longe da amiga deles. O contrato de trabalho é bem claro quanto a isso.

Saio do banheiro tentando colocar as ideias em ordem. Coloco uma roupa qualquer e quando olho para a cama, sinto meu peito estranhamente dolorido. Seus cabelos loiros como os raios de sol espalhados lhe deixando ainda mais linda. Saio do quarto e me dirijo até a academia. Coloco as faixas nas mãos, e me dirijo ao saco de treino.

Soco uma vez.

Duas vezes.

Volto a pensar em Izabel, e começo uma sequência se socos e chutes e assim permaneço pelos próximas horas.

Respiro fundo puxando o ar com dificuldade. Pego minha camisa que está na cadeira e seco o suor que escorre por meu rosto. Quase duas horas depois de ter entrado aqui e ter descarregado toda a adrenalina da noite, olho pelo vidro vendo que os primeiros raios de sol começam a surgir.

Volto para o quarto, logo que entro escuto meu celular tocar em algum lugar. Vou até as roupas sujas de sangue e as pego tirando dali. Isso não é algo que ela precise ficar vendo. Jogo no cesto de roupas sujas, e atendo meu celular que está no banheiro.

— Alô!

— Estamos esperando as novas ordens. – um dos seguranças fala e isso já me leva as minhas obrigações.

— Dez minutos, estarei ai. – desligo e entro no chuveiro.

IZABEL

Isso só pode ter sido um sonho. Mas ao movimentar minhas pernas sinto que não foi. Meu Deus! Não acredito. Sorrio. Ao respirar sinto seu cheiro no travesseiro, esse cheiro dele acaba comigo. Viro na cama, e ao abrir os olhos vejo que ele não está, e nem em outro lugar do quarto. Levanto e arrumo minha blusa que esta toda enrolada em mim.