capitulo 07

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Enrico

Não sei a quanto tempo estou no corredor do pronto socorro esperando alguma notícia, caminho de um lado para o outro e nada.

Fico pensando em sophia o quanto deve ser ruim viver sozinha sem ter ninguém para cuida-la,bom agora ela me tem eu não a deixarei sozinha,  isso será imposivel, mesmo que ela não queira .
Está na cara que ela precisa de alguem que cuide e a proteja,não entendo o porque,mas sinto uma grande necessidade disso.

Até que em fim vejo um médico se aproximar,ele carrega uma prancheta na mão.

-  Você é algum parente da jovem sophia?

Ele pergunta enquanto me analisa dos pés a cabeça,e só agora noto que estou todo sujo de sangue e sem camisa, que merda!

-  Eu sou o professor dela, estava passando na mesma rua quando o ocorrido aconteceu.

Ele me olha um pouco confuso com a historia.

-  Digamos então que foi uma grande sorte você ter aparecido para salvar a moça.

Na verdade foi ela que me salvou, infelizmente desse modo, se não fosse ela eu teria me perdido novamente. Não acredito em destino,mas estavamos nos dois lá. Penso em falar ,mas é melhor ficar calado.

- A hemorragia foi contida,mais algo chamou nossa atenção.

Eu o olho, encentivando para que continue a sua explicação.

-  Essa moça já deve ter sofrido um grande trauma que precisou ser retirada um pouco do intestino,e com certeza ela deve sofrer algumas consequências disso,e infelizmente a facada perfurou o intestino novamente e ouve vazamento de dejetos, e estamos temendo uma infecção  e se isso ocorrer teremos que retirar a area afetada e isso pode afetar a saúde dela pelo o resto da vida, mas já está sendo administrado os melhores antibióticos,agora é só esperar .

- Faça tudo que for preciso para evitar uma infecção doutor.

Falo pra ele que apenas acente com a cabeça e sai .

Sento em uma poltrona que tem na sala de espera olho as horas e vejo que o dia está preste a amanhecer as horas passou tão rapido que eu nem tinha notado,  merda!  Eu esquecir completamente que estava sem camisa,tenho que ir em casa tomar uma banho e  voltar ,saio do hospital  com todo mundo me olhando  não é todo dia que tem um homem andando sem camisa pelo patio de um hospital,entro dentro do meu carro e dirijo para a minha casa . Abro a porta do meu apartamento e entro em silêncio e peço mentalmente para não ver a lúcia ,mais logico isso seria impossivel morando na mesma casa.

-  Até que fim chegou o drogado!

A cobra pençoenta.

- Você matou alguém?
Ela pergunta quando nota o meu estado.

-  Não matei ninguém, mas matarei se você não me deixar em paz.

Falo rispido .

- Ta vendo Enrico,você é terrivel,um grosso e arrogante, as pessoas deveria saber quem é você por  traz dessa mascara de bonzinho que você faz para todo mundo, mas nos dois sabemos que não,você é uma pessoa horrivel e nunca vai mudar.

Respiro fundo para poder controla-me, ela é sempre assim se faz de vitima e tenta fazer eu me sentir um lixo.

Subo a escada rapido quase correndo ,entro no meu quarto e vou logo retirando minha calça  que também está ensaguentada e tenho certeza que essas manchas não vai sair,sinto um aperto no peito em imaginar que todo esse sangue  que foi derramado é de sophia ela não merecia nada disso. Tenho vontade de matar o infeliz, sophia precisa de alguém para mante-la mais segura, ela é apenas uma menina sozinha nesse mundo cruel.

Doce AlunaWhere stories live. Discover now