Point of View / Lauren Jauregui
— Eu tenho um plano. – Digo olhando em volta e pensando em chamar Chris no rádio.
— Pode falar estou ouvindo. – Vero diz, séria.
— Eu sei que existem minas aqui, eu ouvi o Robert conversando sobre elas ontem. – Esclareço o olhar de Ally confuso. — Posso pedir que ele ative algumas e passamos pelo lado direito enquanto eles estarão ocupados tentando descobrir de onde vieram os "ataques" que estaremos fazendo.
— O plano é bom. – Vero diz. — Mas você sabe se ele conseguiria ativar essas minas? Porque se não, teremos dificuldades de atravessar, agora que descobrimos os atiradores.
— Precisamos tentar.
Com as mãos trêmulas ouço o rádio que estava preso a minha cintura, sintonizando o canal dois, onde eu poderia falar com Chris de forma rápida e com segurança.
— O que aconteceu? Está tudo bem, por que estão paradas? – A sua voz soa preocupada.
— Calma, estamos com problemas, só agora percebemos que tem atiradores de elite em todos os prédios, ou pelo menos em boa parte deles. – Digo nervosa. — Preciso que consigam uma distração, ouvi ontem o Robert comentando de algumas minas, ele consegue ativá-las?
— Robert? – Chris o chama e explica a nossa ideia. — Ele disse que sim, mas talvez, derrube alguns prédios, vocês conseguiriam correr?
Paro para pensar em como fugiríamos dos prédios caindo e nos esmagando com os escombros.
— Podemos pegar alguns brinquedos emprestados... – Digo lembrando que os rapazes que passaram por nós de motos, carregavam mochilas a jato. — Fiquem preparados, nós vamos fazer uma coisinha e você pode detonar as minas, ok?
— Certo Lauren, você está no comando. – Ele diz e desliga.
— Qual o plano? – Ally questiona. As duas se aproximam e eu explico.
( - )
— Eu não sei onde estava na cabeça quando concordei com isso. – Vero resmunga.
— Precisamos distrair os dois ali. – Aponto. — Para que eles saiam de perto das mochilas.
— Vocês estão prontas? – Ally pergunta com suas pistolas em mãos e confirmamos.
Tiros ecoaram por todos os lados, quando ela fez uma sequência perfeita de abate. Vero saiu com seus machados, arremessando e atraindo atenção dos pacificadores que saíram para persegui-la. Foi quando corri o máximo que pude roubando os itens tão preciosos, e estendendo até Ally que agarrou depressa.
— Onde está Vero? – Ela resmunga, me ajudando a vestir o meu, já que o arco atrapalhava.
Passo meus olhos pelo lugar, vendo Vero, com um corte no braço e lutando com um pacificador. Meu instinto é rápido onde tiro uma flecha da aljava, o acertando no crânio. Corro até ela, passando meus olhos por seu corpo em busca de um ferimento mais grave, enquanto vejo Ally colocar o equipamento nela.
— Não foi nada, Lauren. – Ela diz puxando meu braço para que saíssemos dali. — Avisa logo o Chris! – Ela diz agoniada, e eu tiro o comunicador do bolso, o avisando, em seguida, começamos a voar.
A fumaça da poeira que atingia o chão assim que os prédios desabavam, nos fazia passar por todos despercebidas. Quando conseguimos atravessar até onde estava a casa de Snow, descemos ofegantes.
— Estou me sentindo um agente da cia. – Vero ri. — Aquela pode ser a nossa entrada. – Ela aponta um buraco no muro, que permitiria que invadissemos.
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WANTED - ABO
Fanfiction- CONCLUÍDA - Nesta nova versão dos jogos vorazes, Lauren Jauregui se oferece como tributo para salvar seu amor da morte iminente, Camila Cabello, filha do prefeito do distrito 12. O que todos se perguntam é: Porque? Apenas Camila tem essa resposta...