Segunda Chance (Tradução)

Capítulo 5: Jon Winterfell (presente)

Ele nunca pensou que chegaria o dia em que diria que sentia falta do sul, mas isso aconteceu. Ao sentar-se aqui e ouvir os Lordes do Norte discutirem como crianças de uma só vez, ele sente falta da ordem e do respeito que o sul tinha. Os senhores argumentariam que sim, mas eles conheciam seu lugar e falavam alternadamente.

Ele ouve enquanto Sansa tenta chamá-los para pedir e olha para seus conselheiros, principalmente Lady Olenna, que ele sabe que eles também estão cansados ​​disso tudo. Dany está parado atrás dele e um rápido olhar revela que se ela não estivesse balançando Aemon para dormir, ela teria desencadeado sua fúria contra esses senhores.

Finalmente, chega uma ordem e Sansa começa a listar os preparativos que fez para a guerra contra os mortos. A maioria de seus aliados está aqui em Winterfell e eles querem que todo o seu povo fique aqui também.

"As mulheres e crianças não estão seguras aqui em Winterfell", ele anuncia enquanto Sansa tenta convencer Lord Umber a trazer seu povo para cá. "Eles devem ser enviados para Porto Branco. A Coroa fornecerá os cavalos e vagões necessários e, uma vez lá, a Frota Greyjoy os transportará para o sul."

Isso parece desencadear os Senhores novamente quando eles começam a gritar novamente. Ele ouve Dany atrás dele dizendo a um de seus fiéis Dothraki para levar Aemon para seus aposentos. Ele dá uma breve olhada para Ghost e com um pequeno movimento de cabeça dá ao lobo lobo-lobo a ordem de seguir seu filho e ficar ao seu lado. O lobisomem segue silenciosamente os Dothraki e alguns dos guardas ordenados por Dany. Quando ela se vira para enfrentar os nortistas, ele pode ver os olhos dela queimando de fúria.

"Isso será o suficiente", ela diz com uma voz gelada que os Lordes do Norte não têm escolha a não ser ouvir e muito baixo. "O rei fez parecer um pedido, mas era uma ordem. As pessoas comuns, aqueles que não podem lutar, serão enviados para o sul. Nós não teremos o sangue de inocentes em nossas mãos porque seus senhores eram muito teimosos para ouvir. Razão, motivo."

"O rei? Isso é realmente o que ele é?" eles assistem uma Lady Lyanna Mormont se levantar e encará-lo. "Você deixou aqui um rei, um rei que escolhemos, e você voltou exatamente como?"

"Eu ainda sou um rei", ele começa a explicar, mas é interrompido.

"Sim, um rei que deu o norte porque uma prostituta estrangeira abriu as pernas para ele", zomba lorde Glover de seu assento. A sala silencia completamente e fica mais fria do que além da parede. Mas não para ele, ele sente o fogo do dragão correndo em suas veias.

As luzes do corredor chocam e um rugido alto é ouvido logo acima. Seu assento grita contra o chão de pedra enquanto ele se levanta. Os limites de sua visão ficam vermelhos e todo o seu foco está no Senhor de Deepwood Motte.

Ele caminha ao redor da mesa principal em direção ao Senhor insolente.

"Jon!" ele ouve fracamente o que soa como a voz de Sansa chamando por ele, mas ele não pode ouvir nada além de seu próprio batimento cardíaco e respiração.

Ninguém se atreve a detê-lo enquanto ele agarra o homem maior por sua armadura e o arrasta para o chão, forçando-o a se ajoelhar diante dele.

"Agora me diga, lorde Glover", ele rosna para o homem, sem soltar as tiras de couro de sua armadura, "o que você faria se um homem viesse à sua frente e insultasse sua esposa do jeito que você acabou de fazer a minha?"

Ele sente o Senhor tremer em suas mãos e vê o medo em seus olhos, mas não é suficiente para parar a raiva que ele sente dentro dele.

"Não só ela é minha esposa, mas também é a mãe do meu filho e a Rainha dos Sete Reinos. Qual seria o castigo apropriado para tal impertinência, meu Senhor?" ele não responde. "Conte-me!" ele exige em um grito.