Capítulo 26: Dany Winterfell (presente)

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Vazio ... entorpecido ... frio ...

Ela não tem certeza de quem a arrancou do corpo do marido. Ela perdeu a consciência em um ponto e acordou sozinha em seu quarto. Nem um segundo se passou quando ela exigiu ver o corpo do marido e ela não saiu do lado dele desde então.

Seu corpo está frio, limpo de qualquer sangue, preparado para seu funeral a ser realizado ainda hoje. Suas roupas reais vestiam seu corpo, sua coroa colocava sobre sua cabeça e ele parecia o rei Targaryen que ele nasceu e se tornou.

Só de olhar para ele a faz querer chorar, mas ela sente que não tem mais lágrimas.

Ela não comeu, ela não dormiu. Ela espera que tudo isso seja um pesadelo, que seu amor desperte a qualquer momento. Mas isso não acontece. Ela passou as horas segurando a mão fria dele, acariciando seus cabelos e sussurrando em seu ouvido.

Como ela deveria continuar sem ele? Ele viveu apenas um ano sem ela na vida passada. Como ela deveria viver sem ele por toda a vida? Isso é algo que ela não descobriu e acredita que nunca entenderá.

Há uma batida na porta e ela ouve ranger de rodas entrando na sala.

"Sua Graça", diz a voz monótona de Brandon Stark, mas ela se recusa a se afastar do marido. "Eu preciso que você se junte a mim."

Ela balança a cabeça.

"Eu não posso deixá-lo", ela diz ao jovem, com a voz presa.

"É importante para o futuro da sua casa que você venha comigo. Ele ainda estará aqui quando terminarmos", diz Bran, de alguma forma amarrando sua voz com simpatia.

"Eu não me importo mais com isso, Bran. Meu marido está morto. Por favor, deixe-me ficar com ele sozinho", ela implora, não se importando mais com o que os outros possam pensar dela.

"Se não for por você, faça isso por Aemon então", diz ele, e ela não pode argumentar ou recuar contra isso.

Ela se levanta, as pernas tremendo por falta de uso e fraqueza. Ela se inclina beijando a testa de seu amor, prometendo voltar para o lado dele em breve.

Ela segue Brandon Stark através da Fortaleza e sai para o Pátio. Ela vê a simpatia das pessoas e ouve suas condolências ao mostrar respeito. Ela tenta não se intrometer na frente de seus súditos e tenta ao máximo manter sua aparência de rainha, mas está se mostrando mais difícil do que nunca. Ela fica surpresa quando eles chegam à entrada das criptas, incapaz de entender por que eles estariam lá antes que uma ideia me ocorresse.

"Eu não vou colocá-lo aqui", ela rosna, assumindo que foi o que o último homem Stark a trouxe aqui.

"Não, meu irmão é um Targaryen. Ele não pertence aqui", concorda Bran.

"Então por que estamos aqui, meu senhor?" ela pergunta.

"Eu preciso que você vá até lá e encontre alguma coisa", diz Bran.

"Você me levou para longe do lado do meu marido para fazer uma caçada nas criptas Stark?" ela pergunta com desdém.

"Um de seus ancestrais deixou algo lá embaixo. Se houvesse mais tempo, Aegon o teria encontrado. Mas agora esse dever pertence a você. Depois de encontrar o que há lá embaixo, você saberá o que fazer", diz o jovem Stark. .

Ela está prestes a argumentar contra isso de novo, mas sente algo, uma atração, mágica, levando-a para as criptas. Ela arrisca mais um olhar para Bran e ele lhe dá um pequeno aceno tranquilizador, confirmando o que ela precisa fazer. Ela desce os degraus e luta contra as lembranças de estar aqui em baixo com Aegon. Ela passa pela estatura de Eddard Stark e Lyanna Stark, com os olhos cheios ao pensar que seus sacrifícios para manter Aegon vivo foram em vão. Ela deveria tê-lo protegido, estar lá no chão para impedir que o Rei da Noite o matasse.

Segunda Chance (Tradução)Where stories live. Discover now