Cap. 27

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"(Ohh) Quem poderia pensar que um dia que tudo deu tão errado, poderia se tornar tão adorável?
Estou tão feliz que encontrei você
Mesmo achando que o dia deu tão errado, eu não mudaria nada (yeah, yeah, oh, eu farei)
Eu farei tudo de novo
Farei tudo de novo
Tudo pelo que passei, me levou até você
Então eu farei tudo de novo (yeah, yeah ,ohh)
Eu farei tudo de novo (Eu faria tudo, eu faria tudo)
Farei tudo de novo (Faria tudo de novo por você, por você)
Tudo pelo que passei, me levou até você (tudo pelo que passei, me levou até você)
Então eu faria tudo de novo (de novo)"

Talita acorda trinta minutos depois e sai da banheira. Se seca, veste uma camiseta, e uma bermuda, e opta pelo chinelo.

- Que cheirinho bom! - alisa a barriga ao chegar na cozinha.

Ane ri orgulhosa de si mesma.

- Liguei pra sua mãe e peguei a receita da sua refeição predileta!

- Tá brincando? Costela assada com batata doce e feijão tropeiro?

- Sim, você tem uns gostos estranhos amor! Onde já se viu tropeiro com batata?

- Ah! - dá de ombros. - Eu estou faminta! - anuncia levando a mão na assadeira.

Ane lhe dá um tapa e a devolve para o forno:

- Ainda não está pronta. Toma um suco.

Talita resmunga procurando a jarra, que está na mesa:

- Não acredito! Suco de couve com cenoura, beterraba e laranja?

- Anram.

- Ah, eu amo isto - Talita enche o copo e bebe até a metade. Só para pra pegar fôlego.

- Arg - Ane faz careta voltando com a panela para o fogo. - Está explicado porque recupera seu fluido vital tão rápido.

- Ah, qual é! Tu não sabe o que está perdendo! - Talita bebe o restante. - Você devia ganhar um prêmio, Ane!

- De quê? A cega mais eficiente do planeta? - a eterna ruiva aproxima-se agarrando-se a nuca dela.

- Não. A mulher mais incrível do universo!

- Obrigada - Ane se gaba suspendendo levemente o pé.

Talita ri, a pega pela cintura e começa a girar com ela.

- Ai, Talita me solta! Vamos cair!

- Eu aguento você e sua arrogância!

Ane dá dois tapas nas suas costas:

- É bom mesmo sua idiota!

Talita a solta rindo.

- E o sogrão?

- Teve que viajar pra Cascavel e só volta amanhã.

- Ah, é? Então significa que a casa é só nossa hoje?

- Sim! Todinha nossa! - Ane alisa seu nariz, desfrutando da mesma empolgação.

A vaqueira a pega na cintura novamente e a senta em cima do balcão livre abrindo suas pernas com as coxas.

Ane gargalha:

- O que está fazendo Talita?

- Você vai ser meu aperitivo! - avisa arrancando sua calcinha num puxão grosseiro e jogando-a no ar.

Ane ri:

- Ai, cruzes amor! Isto foi tão esdrúxulo!

Talita sorri puxando as pernas de sua noiva para encaixar em seu quadril.

Minha Cowgirl na Cidade ( Sáfico) Where stories live. Discover now