13 - Natal em Hogwarts

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-Você me disse uma vez que era isso que significava o nome da sua mãe, achei legal te dar de presente.

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-Não sei como o Harry está aguentando isso. -Audrey resmungou enquanto faziam o dever nos jardins da escola, as duas de casacos devido ao tempo frio.

-Nem eu. -Olívia bufou. -Pode fazer sentido, mas evitar ele e olhá-lo como se Harry tivesse uma doença contagiosa é demais. Até o Draco veio me perguntar sobre o que aconteceu no Clube de Duelos.

-E o que você disse a ele? -Audrey perguntou rindo, o dever já deixado de lado.

-Disse que éramos os descendentes de Salazar Slytherin e que ele devia me deixar em paz ou começaríamos a petrificar sangues-puros também. -Audrey teve um acesso de riso depois disso. -Não sei por que ele não acreditou em mim.

-Ah é, também nem imagino. -A loira disse, ainda tentando respirar entre as risadas. -Harry Potter, o herdeiro de Slytherin, mantenham distância...

-E o pior é que acho que as pessoas estão com medo de mim também. -Olívia disse, pensativa. -Ontem, seis meninas da Lufa-Lufa saíram do banheiro assim que eu entrei. Acho que estão pensando me Harry está me dando aulas de Ofidioglossia ou algo assim. Que idiota.

-Olá, meninas. -Cumprimentou Hagrid que, por algum motivo, estava com um galo morto à mão.

-Oi, Hagrid! -Responderam em uníssono. -Por quq está segurando isso?

-Meus galos estão morrendo. Ou é raposa ou bicho-papão e preciso permissão do diretor para lançar um feitiço em volta do galinheiro. -Explicou ele. -Bom, preciso ir. Vejo vocês duas mais tarde.

Depois disso as duas voltaram as atenções para os deveres. Olívia imaginou o quão útil seria perder para Josh fazer seus deveres da próxima vez que ele perdesse uma aposta para ela. É, mais tarde podia fazer a experiência...

-ATAQUE! ATAQUE! MAIS UM ATAQUE! NEM MORTAL NEM FANTASMA ESTÃO SEGUROS! SALVEM SUAS VIDAS! ATAAAAAQUE!

-O que é isso?! -Audrey exclamou, se levantando.

-Acho que o Harry se encrencou. -Olívia respondeu, largando os livros de lado e se pondo de pé também. -Vamos.

As duas correram até o castelo, subindo as escadas apressadamente e seguindo o tumulto de pessoas que se amontoavam ao redor de três figuras no corredor. Uma era Nick Quase Sem Cabeça, cuja cabeça estava quase completamente solta e, em seu rosto, jazia uma expressão fria e perplexa. Justino Finch-Fletchley estava deitado no chão, petrificado, e, ao lado dos dois, estava Harry, sendo encurralado em todos os cantos com uma expressão assustada no rosto. A Profª McGonagall veio correndo, seguida por seus alunos em sua cola, um dos quais ainda tinha os cabelos listrados de preto e branco. Ela usou a varinha para produzir um alto estampido e restaurar o silêncio, e mandou todos de volta para as salas de
aula. Nem bem o corredor se esvaziara um pouco quando Ernesto Macmillan, da Lufa-Lufa, chegou, ofegante, à cena.

-Apanhado na cena do crime! -Berrou Ernesto, o rosto lívido, apontando dramaticamente
para Harry.

-Agora já chega, Macmillan! -Disse a professora rispidamente.

Pirraça subia e descia no ar, e agora sorria malvadamente observando a cena; adorava o
caos.

-Como isso aconteceu? -Olívia perguntou, se aproximando dele.

-Eu só esbarrei no Justino. Eles já estavam assim quando eu cheguei. -O garoto respondeu, parecendo desesperado.

Enquanto os professores se curvavam sobre Justino e Nick Quase Sem Cabeça, examinando-os, Pirraça começou a cantar:

OLÍVIA POTTER [2]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora