💜 KAUANY 💜

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 Só meus amigos, mesmo, pra me tirar da cama cedo com o intuito de aproveitar o dia

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Só meus amigos, mesmo, pra me tirar da cama cedo com o intuito de aproveitar o dia. Odeio isso!

Não posso negar o quanto os dois são legais, mas não consigo disfarçar a expressão de cansaço e preguiça. É difícil conviver com pessoas mais velhas, mais maduras e experientes, porque tudo parece ser novo aos meus olhos, o que muitas vezes é.

— Primeiro, vamos comer algo — sugeriu Hugo.

— Claro, é nossa prioridade no momento — soltou Lucynda.

Talvez, não venha ao caso, mas preciso falar sobre meu amigo, o Hugo! O cara é todo bonitão, cheio de ideias legais, conversa bem, é meio focado e só se deixa levar por questão de segundos ou em alguns momentos, sem contar que ele é engraçado. Bonitão e engraçado, o que para muitas meninas basta (no meu caso, tem que rolar química, mas enfim, não estamos falando de mim).

Para acompanhá-lo, é preciso ter em mente que o menino vai chamar atenção. SÉRIO!

Duas ruas antes de chegarmos à lanchonete...

— Poxa, que lindo você, hein! — soltou uma menina.

Hugo ficou todo vermelho e sem jeito, por mais que ele ouça esses elogios inúmeras vezes.

É basicamente isso que acontece quando estamos juntos. Elogios e mais elogios, e não tem essa de que é feio garotas elogiarem rapazes na rua, muito pelo contrário.

Ainda estou me adaptando.

— Você faz tanto sucesso com as meninas — disse Lucynda, prestes a dar uma mordida em seu sanduíche de presunto, já na lanchonete. — Só não entendo tamanho exagero.

Peguei meu café para tomar, e quase queimei a boca, mas rapidamente disfarcei, para não chamar muita atenção (sou um desastre).

— Eu sou legal e acho que isso deixa elas interessadas — disse Hugo.

— Independente do que elas pensam ou deixam de pensar, você é nosso galã — falei, com um sorriso de orelha a orelha e os olhos cheios de lágrimas por ter tomado o café muito quente.

— Ficou até emocionada... Que fofa! — debochou minha amiga.

Dei meio sorriso em retribuição e me preparei para tomar outro gole de café (quente).

E do nada, o celular toca!

"Pode ser o Lucas!", pensei.

— Alô? — atendi, na maior empolgação e sem ao menos identificar quem seria.

Pode ser desespero, mas prefiro tratar isso como saudade, afinal a distância traz lembranças boas sobre tudo que passamos juntos. Foram momentos agradáveis e de discussão, porém, o que está em destaque é a nossa paixão. Confiamos um no outro, sem ter a mínima noção do que o futuro nos reserva, e isso é fundamental. Nosso amor cresce cada vez mais. Sinto que é algo puro e verdadeiro.

Confissões de uma garota que acha que a vida é uma festinha!Where stories live. Discover now