Será que é apropriação?
Sou filha ou não dessa nação?
Tenho sangue colorido
Que veio de todo lugarSou como colcha de retalhos
Que o tempo está a costurar
De cada canto um pedaço
De cada canto uma históriaUso meus guias em memória
Aos negros que vinheram de lá.
E uso as tintas e minha sabedoria
Dos índios potiguaAté mesmo os ensinamentos
Dos portugueses tenho em mim
Já que falo sua língua
Lindamente abrasileiradaE por isso eu digo, não é apropriação
É orgulho dessa nação
Que tem tanto a me ofertar
E não vou me limitar, a sua pequena opinião.
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Poemas profundos demais para se ler sem um café
PoetryTudo pode ser poesia, desde o cantar de um passarinho, até o verme que cavouca o chão, então por que não poetizar a vida? Deixa-la mais leve ou pesada, triste ou feliz, ou simplesmente poética?