E tudo no começo era mais simples
Era cor, papel, caneta...sofrimento
Mas tudo muda, nem sempre para melhor
Só que seria bem mais certo pensar...Minha pele é papel?! por que não é...
Mas palavras são tinta, e língua pincel
E não há borracha no mundo,
que possa apagar o que tatuam em mimTodos veem ao mundo em branco
Sem manchas...nem pecado original
Todos são papiro e grafite ao mesmo tempo
Somos seres hermafroditas e purosAté o primeiro pingo de tinta ( língua )
Até o primeiro rabisco ( grito )
Até o ultimo ponto ( confronto )
...Somos seres puros?
Antes da língua...do grito...do confronto? ( somos! )
Cada um se escreve, e se reescreve no outro
As vezes com tinta translucida...Mas isso não importa no final
Pois escrever nos outros é fácil,
mas escrever em si próprio não é
E as vezes é impossível se auto colorirPois todos veem ao mundo em branco
Sem mancha...nem pecado original
Mas a minha...a tua...a nossa pele é sim papel em branco
Então cuidado com o que tatuas
...nos outros...
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Poemas profundos demais para se ler sem um café
ПоезіяTudo pode ser poesia, desde o cantar de um passarinho, até o verme que cavouca o chão, então por que não poetizar a vida? Deixa-la mais leve ou pesada, triste ou feliz, ou simplesmente poética?