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Todo mundo diz que o ano só começa depois do carnaval, sendo assim eu não estou atrasada. Na verdade me vejo bem em dia, certo?

Ta bom, ta bom. Eu demorei, mas o que importa que agora estou aqui com um capítulo fresquinho para vocês.


Aryana

Acordamos cedo e fomos para a casa da Lis, as crianças estavam pulando - literalmente - em expectativa. Fomos os seis, em dois carros, para a Alki beach, uma praia nos arredores de Seattle que estava tendo um parque de diversões temporário.

Pegamos os ingressos, e Clara foi puxada em direção a uma montanha russa, Felippe foi atrás de bebidas e quando vi ficou só eu e Amélia ali.

- Tia Ary, pode comprar um algodão doce para mim? - Ela me encarava com seus olhos brilhando e os cachos balançando ao vento. - Por favorzinho.

- Tudo bem, - pego em sua mão - que cor você quer?

- Tem azul?

- Temos sim senhorita - o Senhor com a carroça de doce diz quando nos aproximamos, eu compro um grande, e vamos achar o resto das pessoas.

Mal tenho tempo de acenar para as meninas, pois Amélia sai correndo em direção ao Samuel. - Sam olha o que eu ganhei?

- É bem gostoso Lia. - Ele diz puxando um chumaço do doce e lambendo os dedos.

- E azul!

- E doce, Tia Ary você vai com a gente na montanha russa?

- Talvez em outro brinquedo, Clara não vai com você?

- Sim... mas é que a Lis não vai conseguir ir, porque o senhor marido dela disse que ela vai parir meus sobrinhos se subir. - Eu não consigo evitar de rir. - Eu não tenho ideia do que é parir, mas parece nojento e não quero isso do meu lado.

- Significa que os filhos dela irão nascer, mas é impossível com quase quatro meses.

- Viu, senhor marido? - Sam aponta para mim, encarando Felippe.

- Mas é perigoso Sam, não tem jeito... Elisa não poderá subir com você.

- Cheguei, o que perdi? - Lis aparece com um batata fritas mergulhadas no sorvete de chocolate.

- Que nojeira é essa que você está comendo Lis? - Clara questiona puxando uma batata e cheirando.

- Batata frita com sorvete, óbvio. Que cara é essa Sam?

- Eu explico, o Tio Fe disse pro Sam que você não pode ir no brinquedo se não vai vomitar os sobrinhos dele lá no alto e isso vai ser nojento. - Amélia explica.

- Eu não disse vomitar Lia!

- E como eles vão sair, senhor marido? - Ela diz com as duas mãos na cintura, encarando Felippe - Vai me dizer que tem outro buraco?

- Na verdade... - Samuel começa a falar, mas Lis o interrompe.

- Esqueça isso Lia, os bebês não vão sair, eu não vou subir e vocês vão logo que já é vez de vocês.

PRÓXIMO!

Ao se ouvir isso todos olharam para frente e Lis fez um sinal os empurrando. Clara e Sam vão no brinquedo, enquanto nós quatro nos sentamos no banco em frente, já que Amélia era muito pequena para o brinquedo.

- Então, eu conversei com Clara sobre minha ideia, mas preciso pedir sua ajuda também. - Lis fala com expectativa.

- Claro, sobre o que seria?

O mistério de GraceWhere stories live. Discover now