2. Discórdia | Paredão

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Antes de começar, alguns avisos: É minha primeira vez escrevendo uma fic, então se estiver sendo uma bosta, me deixem saber, e pelo amor de Kalimann, sejam justos e pacientes e pacientes com a autora aqui, que sou meio surtada às vezes.  
Vou tentar atualizar sempre que possível.
Esse começo está sendo só maravilhas, mas já já vai começar o fogo no parquinho.

Qualquer coisa, é só ir me xingar lá no twitter: @girabia1

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POV's Rafa

Após passar a noite toda praticamente acordada, decidi me levantar e preparar o café da manhã, os acontecimentos após a formação do paredão não saiam da minha mente.

~ flashback on ~

Após defendermos nossa permanência, a maioria do pessoal se espalhou pela casa, restando apenas Guilherme, Bianca, Mari, Flay, Manu e eu na sala. Enquanto eu estava sentada com Manu abraçada ao meu corpo, observava Bianca, que estava demonstrando um misto de raiva e tristeza, enquanto era amparada por Flay e Mari, que diziam para ela se acalmar porque ela ia ficar.

– Bia – Guilherme interrompeu o momento das meninas ao se aproximar tentando abraçar Bianca.

– Guilherme, não quero falar com você – ela falou sem olhar para o modelo – já que não pode respeitar meus pedidos, pelo menos respeite minha vontade de não falar com você agora – disse já ficando de pé.

– Mas Bia, eu queria me explicar, eu não... – ele voltou a falar, mas foi interrompida por uma Bianca extremamente irritada.

– Puta que pariu, eu já disse que não quero conversar com você – ela falou elevando seu tom de voz – meu único pedido para você foi para que não colocasse a Rafa no paredão pois eu não queria ir com ela, e além de colocar você ainda se justificou me usando. Então vá se foder e não fale comigo – ela gritou essas palavras e virou-se na minha direção, ainda tentando controlar sua respiração.

– Rafa, será que eu poderia falar com você? – ela me pergunta, e eu a encaro ainda sem reação depois desse pequeno atrito entre ela e Guilherme – por favor – ela pede e percebo sua voz tremer.

Me viro para Manu e falo que já encontro com ela na cozinha. Ela apenas concorda com a cabeça e sai da sala, sendo seguida por Mari, Flay. Guilherme me olha por alguns minutos e deixa a sala de forma irritada, indo em direção ao jardim.

– Rafa, me desculpa – Bia começa a falar, e vejo seus olhos marejados – Está tudo tão confuso ultimamente, mas eu não queria ir nesse paredão com você, eu não sei que merda deu na cabeça do Guilherme de usar um assunto entre nós duas como argumento para te emparedar. Eu juro que não tenho nenhum envolvimento nisso – ela diz já com lágrimas rolando por seu rosto e isso faz com que meu coração se aperte ainda mais – por favor, acredita em mim – pede e segura minha mão.

Ver ela naquele estado me fez perceber que segurar a mão dela era pouco, eu necessitava de mais contato, então sem esperar, puxei seu corpo o colando ao meu em um encaixe perfeito. Ela se assusta de início, mas logo sinto seu corpo relaxando enquanto a pressiono ainda mais contra o meu copo.

– Não precisa se desculpar, Bia – digo enquanto sinto meu corpo inteiro arrepiando devido a sua respiração batendo em meu pescoço – eu acredito em você, jamais passaria na minha cabeça que você tem algo com isso. Não fica assim, nós vamos ficar, certo? – eu falo enquanto sinto suas mãos acariciando minhas costas, me fazendo arrepiar novamente.

Fuck it, I love you!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora