Estúpido Prazer - [COMPLETO]

Capítulo 10 - Javier

Javier Hernandez

Eu estava imerso em uma escuridão, quando uma luz vai surgindo devagarinho, até que tudo se ilumine e enquanto tudo vai ficando claro para que eu possa focar minha visão em algo, uma figura feminina vem andando até mim e ao está poucos centímetros de mim, ela para e me dá um sorriso, lindo e radiante, sorriso esse que eu já vi antes e quando tudo está iluminado, a mulher a minha frente é Alexia.

Linda como sempre, porém tem algo a mais em seu olhar, desejo misturado com algo que eu não consigo decifrar, ainda, porquê tudo o que é relacionado a Alexia Mikaelson é complicado pra porra.

Quando vou toca-la, ela nega com a cabeça e então eu desperto, me fazendo xingar tudo e todos mentalmente, mas ao abrir os olhos, a verdadeira Alexia Mikaelson esta deitada ao meu lado na cama, ainda na cama do hospital, mas ela está comigo.

Acreditem! Foi a primeira mulher com quem dormi sem ter transado antes e não é porque eu estou na cama de um hospital, isso não me impediria, mas Alexia é diferente, eu sei disso e sei que ela também sabe. Alexia está me mudando e eu não sei o que fazer sobre isso. Não sei se eu agradeço ou se eu tento expulsa-la de minha vida, simplesmente não sei.

Ah qual é, como se você fosse capaz de expulsa-la de sua vida agora.

Talvez meu subconsciente tenha razão, ok?! Só talvez!

É oficial, eu enlouqueci estou discutindo comigo mesmo.

Alexia se mexe sobre mim e eu fico acariciando seus cabelos negros e ela esconde seu rosto em meu pescoço.

– Bom dia, mi corazón.

– Bom dia, Javier. -Alexia fala ainda meio grogue de sono.

Deixo um beijo no topo de sua cabeça e fico passando meus dedos por seus fios negros, enquanto eu aguardava que ela despertasse de uma só vez.

– Sentiu algo, durante a noite? -Ela pergunta ainda com o rosto em meu pescoço e dou um sorriso, não vou perder a chance de provoca-la.

– Na verdade, senti sim. -Digo e ela senta de uma vez na cama, me analisando clinicamente.

– O que? Precisa que eu chame o médico? -Pergunta enquanto morde o lábio inferior, demonstrando nervosismo.

– Não, não é necessário, porque o que eu senti médico nenhum pode resolver, apenas você.

– Diga o que é e eu farei.

– Pode me fazer um oral então? -Pergunta dando um sorriso safado e os olhos da morena só faltam cair das órbitas.

– Eu toda preocupada e você sendo idiota. -Ela me da um tapa em meu braço. Doeu!

– Foi só uma brincadeira.

– Brincadeira idiota. -Ela levanta da cama e me encara. – Já deve está bem o suficiente, já que está tirando sarro de mim, vou embora.

– Não, vai! -Peço tentando alcançar sua mão, mas ela desvia de meu toque.

– Adeus, Javier! -Alexia diz e sem esperar mais nada, vai em direção a porta.