No interior de Taurdin, a floresta densa e silenciosa no Reino de Armendor, Aria, uma jovem garota, aprimorava suas habilidades de caça quando se deparou com um grupo de cavaleiros sendo atacados por bandidos.
Ao ajudá-los, Aria conhece Tumen, que l...
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Aria acordou cedo. Vestiu-se, tomou seu desjejum e foi procurar tia Célia. Ela estava no celeiro olhando para um grande porco que não estava ali na noite passada.
– Tia, onde conseguiu esse porco? – perguntou Aria. – E o que vai fazer com ele?
– É para a festa do casamento de Anne – respondeu tia Célia. – Seu tio o comprou no mercado. Era o maior que havia lá.
– A festa vai ser aqui? – perguntou Aria.
– Não. Na casa de Julian – disse tia Célia. – Lá é maior, vamos levar tudo para lá hoje. Vou esperar seu tio chegar para matar o porco e depois nós vamos prepará-lo.
– Pode deixar que eu faço isso, tia – disse Aria. – Uma flecha no coração e pronto.
– É – pensou tia Célia. – Talvez seja melhor. É bom que já começamos a prepará-lo mais cedo. Vá buscar seu arco.
Aria fez o que a tia pediu e logo estava de volta com seu arco e sua aljava. Ela nem esperou tia Célia dizer o que devia fazer e o porco já estava com uma flecha enterrada no corpo. O animal não ficou agonizando por muito tempo. Nessa hora, tio Palomir chegou.
– Vejo que não precisaram de mim para matar o porco – disse ele. – Eu trouxe alguns homens para me ajudar, mas apenas uma menina fez o nosso trabalho.
Aria não olhou para o tio, continuou fitando o porco caído no chão.
– Venham, homens – disse tio Palomir. – Me ajudem a levá-lo para a cozinha.
Dois homens mais tio Palomir foram precisos para levantar o animal morto.
– Ajude-me a preparar o porco, Aria – chamou tia Célia.
Elas foram para a cozinha e para o alívio de Aria, tio Palomir já havia saído. As duas limparam o animal, temperaram o porco todo e o colocaram para assar. Quando terminaram já era tarde do dia. Foi quando Anne chegou em casa toda animada.
– Mãe! – exclamou Anne. – Acabei de buscar o vestido, está maravilhoso. Agora só falta o buquê.
– Não se preocupe, Anne – disse Aria. – Eu posso fazer seu buquê. Amanhã eu vou até Thoronbar colher aquelas flores do campo que você tanto gosta.
– Obrigada, Aria. – disse Anne. – Vou guardar o vestido e venho ajudá-las.
As três juntas terminaram todos os preparativos para a festa até o final da noite. Todos os doces, o bolo, as bebidas já haviam sido levadas para a casa de Julian pelos homens de tio Palomir. Apenas o porco, que só ficaria pronto no dia seguinte, que seria levado um pouco antes do casamento.
Aria subiu para o quarto, exausta. Antes de se lavar, leu um pouco mais do livro. Depois de colocar sua roupa de dormir, Anne entrou no quarto e se sentou perto de Aria.