Capítulo 20 - Batalha

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Capítulo curtinho, mas cheio de emoção. Estou liberando o capítulo hoje por causa do feriado, mas amanhã teremos outro capítulo, normalmente. Boa leitura!

Aria assustou-se pelo rei tê-la chamado pelo nome, não esperava por algo assim

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Aria assustou-se pelo rei tê-la chamado pelo nome, não esperava por algo assim.

– Sim, sou eu, Aria.

– O que faz aqui? – perguntou rei George. – É perigoso.

– Eu precisava vir, Majestade – disse Aria. – Eu precisava vê-lo, saber que estava bem.

Aria olhou para Tumen. Ele ainda não começara a lutar, ele e Laurethôl estavam apenas conversando. Tumen parecia estar confiante, o que deixou Aria um pouco aliviada. Então passou a observar Laurethôl. Ele não parecia ser grande coisa, mas Aria agora entendia porque Tumen o chamara de vaidoso.

A armadura de Laurethôl era de pura prata com detalhes em ouro. Havia rubis em suas ombreiras e no punho de sua espada. Ele era moreno, o cabelo castanho caía em cachos sob o elmo, tinha os olhos pretos e brilhantes, os traços fortes e bem delineados no rosto. Mas o que mais chamava a atenção em Laurethôl era seu elmo dourado, feito de ouro maciço. Inútil perto da armadura dos outros soldados. Era apenas um artefato, um objeto para decorar e não para proteger.

"Embora seja um elmo bonito, não vai adiantar muito se ele levar um golpe na cabeça, além de ser um peso desnecessário", pensou Aria.

Mal Aria havia pensado isso, Tumen desembainhou a espada e Laurethôl também. Aria sentiu o coração apertar. Tumen olhou para trás procurando pelo tio, mas quem ele viu foi Aria. Tumen sorriu, mas ao mesmo tempo ficou preocupado, Aria não deveria estar ali. Laurethôl aproveitando que Tumen estava distraído deu o primeiro golpe.

Tumen percebera o movimento do adversário, bloqueou o golpe bem a tempo. Os golpes de Laurethôl foram todos obstruídos por Tumen. Dava para perceber o quanto Laurethôl era ruim em esgrima. Tumen teve duas ótimas oportunidades de acertar Laurethôl, mas ele conseguiu bloquear os dois golpes por sorte.

Já havia passado minutos que eles estavam lutando. Nenhum arranhão em Tumen, mas Laurethôl tinha um corte no rosto, era superficial, mas sangrava muito. O sangue escorria e manchava sua armadura. Para alguém que não sabia duelar, Laurethôl estava resistindo bem à luta. Aria não conseguia mais olhar. Estava ficando nervosa e apreensiva. Passou a olhar os soldados inimigos.

Na primeira fileira havia vários arqueiros. Mesmo de longe Aria pode ver a cor de suas flechas, negras. Eram os arqueiros com flechas envenenadas. Logo atrás estavam os lanceiros e depois os espadachins e por último estava a cavalaria.

Aria voltou a olhar para a luta. Havia um novo corte no rosto de Laurethôl. Tumen também estava com um pequeno arranhão no rosto, mas nada grave. A luta havia se tornado mais agressiva. Os dois já estavam cansados. O suor escorria misturado ao sangue. Tumen bloqueou mais um golpe e atacou. Um som de engasgo veio logo em seguida.

O golpe de Tumen perfurara o gorjal que protegia o pescoço de Laurethôl. O metal fino e macio, apenas decorativo, não resistiu. Laurethôl foi caindo lentamente. Seu sangue manchou toda a superfície da armadura de prata, bonita, mas agora inutilizável.

Tumen ajoelhou-se ao lado de Laurethôl que agonizava sem poder respirar. Logo seus espasmos cessaram e o lorde morreu. Tumen fechou seus olhos, tirou o elmo dourado e o pôs sobre o peito de Laurethôl. Depois se levantou e foi até Aria.

Ele não disse nada, apenas a abraçou. Rei George tirou da mão do sobrinho a espada ensanguentada e entregou a um soldado. Aria sentia Tumen tremer em seus braços, então o abraçou com mais força. Alguns soldados de Laurethôl foram buscar o corpo que jazia caído no chão.

Aria viu toda a cena enquanto abraçava Tumen. Os homens foram se afastando com o corpo, alguns soldados de Laurethôl se retiraram, outros continuaram observando. Um dos arqueiros pegou uma flecha e armou o arco, apontando na direção de Tumen. Aria foi mais rápida percebendo logo o que ele ia fazer, então empurrou Tumen para o lado, pegou uma flecha e armou seu arco também.

Os dois atiraram ao mesmo tempo. A flecha de Aria acertou o homem na cabeça. Enquanto Aria olhava o homem caindo no chão, morto, ela sentiu um dor muito forte entre as costelas do lado direito e foi jogada para trás, caindo no chão.

– NÃO! – gritou Tumen. – Ela também não!

Aria levantou-se olhou para a flecha que a havia acertado. Era uma flecha negra. A garota olhou para Tumen, ele corria na direção dela. Ela foi sentindo sua cabeça ficar pesada, uma dor horrível tomava conta do seu corpo. A visão começou a ficar embaçada, mas ela ainda pôde ver e escutar Tumen falando com ela.

– Eu vou cuidar de você! – Tumen disse suavemente. – Eu prometo.

Depois disso a escuridão tomou conta dos olhos de Aria e ela não viu mais nada.

Depois disso a escuridão tomou conta dos olhos de Aria e ela não viu mais nada

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Espero que tenha gostado do capítulo de hoje.

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Até amanhã.

o/

Série Guerreira - Livro 1 - ArmendorWhere stories live. Discover now