No interior de Taurdin, a floresta densa e silenciosa no Reino de Armendor, Aria, uma jovem garota, aprimorava suas habilidades de caça quando se deparou com um grupo de cavaleiros sendo atacados por bandidos.
Ao ajudá-los, Aria conhece Tumen, que l...
Capítulo com revelações não tão bombásticas, mas talvez já aguardadas. Boa leitura.
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Aria acordou animada e com disposição. Caçou coelhos na floresta e os levou para casa. À tarde, preparou tudo rapidamente e foi para a oficina. Só então se lembrou que não falara a Tumen onde estaria. Mas ele saberia onde encontrá-la.
Estava guardando as ferramentas quando escutou alguém chegando a cavalo. Saiu para ver quem era e já abriu um enorme sorriso de felicidade e alívio. Tumen desmontou e correu para abraçá-la. Enquanto se abraçavam Aria sentiu que o aperto em seu coração havia desaparecido. Tumen estava bem, sem nenhum arranhão, Aria havia se preocupado à toa.
– Que bom vê-lo! – sussurrou Aria no ouvido de Tumen.
– Senti sua falta! – sussurrou Tumen de volta.
– Como foi a viagem? – perguntou Aria, puxando Tumen para dentro da oficina.
– Melhor do que eu esperava – respondeu Tumen. – Pensei que seria perigosa.
– Perigosa? – perguntou Aria. – Por quê?
– Lembra-se quando lhe falei que estávamos voltando de uma guerra? – perguntou Tumen e Aria assentiu. – Fui atrás de informações. Queria saber o que está acontecendo nos arredores de Andunëar.
– Foi até Andunëar? – perguntou Aria. – Pensei que fosse mais longe, que demorasse mais dias para chegar lá.
– Não, não – disse Tumen. – Não fui até Andunëar. Fui atrás de alguém para me dar notícias sobre minha cidade. Andunëar fica a uma semana a cavalo daqui. É bem longe.
– E você encontrou esse alguém? – perguntou Aria.
– Encontrei – disse Tumen. – Andunëar está bem. Eles estão se reorganizando, reconstruindo o que foi destruído, cuidando dos soldados feridos.
– Que bom! – disse Aria.
– E você? – perguntou Tumen. – O que fez durante esses dias?
– Nada demais – respondeu Aria. – Ajudei minha tia em casa, fui ver Ramón, um amigo ferreiro, fui a Thoronbar. O mesmo de sempre.
– Mas não foi tão entediante assim, não é? – perguntou Tumen.
– Não foi – disse Aria. – Mas eu fiquei preocupada com você.
– Por quê? – perguntou Tumen.
– Tive um pesadelo – respondeu Aria. – Você estava sozinho por uma trilha deserta, então vários homens apareceram, derrubaram-no de Rohalak e começaram a bater em você. Foi horrível.