No interior de Taurdin, a floresta densa e silenciosa no Reino de Armendor, Aria, uma jovem garota, aprimorava suas habilidades de caça quando se deparou com um grupo de cavaleiros sendo atacados por bandidos.
Ao ajudá-los, Aria conhece Tumen, que l...
Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.
O dia já estava claro quando Aria acordou. Ela tomou um banho bem demorado, enquanto tentava relaxar. Estava tensa. Colocou o vestido que Anne havia lhe dado, calçou as botas e foi tomar o desjejum.
– Aria, que bom que acordou. Feliz aniversário – tia Célia abraçou Aria quando ela entrou na cozinha. – Dezesseis anos! Que maravilha.
– Obrigada, tia Célia – Aria sorriu.
– Venha aqui para eu arrumar seu cabelo – disse a tia.
Aria se sentou e começou a comer. Enquanto isso tia Célia penteava o longo cabelo de Aria, fazendo um belo penteado. A garota comeu tudo o que tinha direito e mais um pouco. Talvez acontecesse algum imprevisto, ela ia precisar de muita força, coisa que não conseguiria com o estômago vazio.
– Pronto! – exclamou tia Célia, se afastando para ver o resultado do penteado. – Você está linda.
Aria passou as mãos levemente pelo cabelo. Tia Célia tentara fazer um penteado, trançando-o até as pontas. A trança parecia bem feita, mas Aria sabia que até o final do dia aquele penteado já teria se desmanchado todo, então não se importou em mantê-lo no lugar.
– Seu tio já está chegando para nos acompanhar – avisou tia Célia. – Então vá selar Ganis.
– Selar Ganis? – perguntou Aria parecendo inocente, mas adorando a ideia. Se ela levasse Ganis seria mais fácil fugir.
– Sim – respondeu tia Célia como se fosse uma coisa óbvia. – Como você pensou que chegaria até lá? Você sabe que na carroça de seu tio não há lugar para nós três. Ele foi levá-la até o mercado para descarregar, ele não vai demorar então se apresse.
Aria foi correndo até seu quarto e pegou sua espada e a desembainhou. Queria ver como estava e como não tinha um espelho essa era a única maneira. Olhou seu reflexo na lâmina da espada. Ela estava realmente bonita. Sorriu para o reflexo, e ele sorriu de volta. Estava chegando a hora.
Guardou a espada e pegou seu arco, sua aljava e seu alforje. Foi até o celeiro, selou Ganis, escondeu suas armas e prendeu o alforje à sela. Não se importou em levar Águia, Aria sabia que a ave a encontraria em qualquer lugar. Voltou à cozinha e se acomodou. Se ficasse em pé não conseguiria ficar parada. Não demorou muito e tio Palomir chegou.
– Estão prontas? – ele perguntou.
– Estamos – respondeu tia Célia.
– Então, vamos! – ele disse sorridente.
Aria foi até o celeiro buscar Ganis. Tio Palomir e tia Célia já estavam na carroça. Aria montou e esperou o tio sair. Ele foi guiando o caminho. Passaram pela Cidade das Árvores, até a parte alta da cidade e foram passando por várias casas, cada uma maior que a anterior. Estavam se afastando demais de Taurdin, e isso preocupou Aria, mas logo tio Palomir foi desacelerando e enfim parou.