Capítulo 17 - Antepassados

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Aria acordou tarde no dia seguinte

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Aria acordou tarde no dia seguinte. Olhou para o lado e viu Tumen ainda dormindo com os braços em volta dela. Saiu da cama bem devagar para não acordá-lo.

A chuva já havia passado. Aria foi até o celeiro, os animais também já estavam acordados. Olhou para o céu e ficou aliviada ao ver o sol brilhar. Quando voltou para dentro de casa, Tumen ainda dormia. Sentou-se ao lado dele e passou a mão pelo cabelo do rapaz.

O cabelo de Tumen era incrivelmente preto, macio, liso na raiz e encaracolavam levemente nas pontas. Seu rosto era belo, nenhuma marca ou cicatriz, a pele lisa, cor de mel. Sua boca tinha um formato perfeito, os lábios cheios, os dentes brancos. Ele era um homem lindo.

Tumen abriu os olhos lentamente. Olhou para Aria e sorriu.

– Que bom que está aqui! – disse Tumen, ainda sonolento.

Aria simplesmente sorriu e continuou alisando o cabelo de Tumen.

– A chuva já passou? – perguntou Tumen.

– Sim – respondeu Aria. – O dia está ensolarado.

– Que bom! – disse Tumen. – Quantas horas devem ser agora?

– Não tenho certeza, mas devem ser por volta de oito horas – respondeu Aria.

Tumen sentou-se na cama e beijou Aria. Ela deixou-se levar. Estava com saudades dos carinhos de Tumen. Nunca ficara tanto tempo sem ele desde que o conhecera.

Então rapidamente Aria parou de beijá-lo.

– O que foi? – perguntou Tumen.

– Vamos embora por enquanto – respondeu Aria. – Meus tios não sabem onde estou, devem estar preocupados. Podemos nos encontrar aqui mais tarde.

– Meu tio também deve estar preocupado – disse Tumen. – Saí do palácio ontem de manhã e ainda não voltei.

– Ficarei esperando por você – disse Aria.

– Tudo bem – disse Tumen.

Pegaram suas roupas que ainda estavam molhadas, selaram os cavalos, e voltaram para casa.

Tia Célia estava na porta da cozinha olhando em direção à floresta quando Aria chegou. A garota mal havia desmontado e tia Célia já correu para ela.

– Onde passou a noite? – perguntou tia Célia.

– Na casa do meu pai – respondeu Aria. – Eu estava voltando pra cá quando começou a chover. Era o lugar mais perto de onde eu estava.

– E seu vestido, onde está? – perguntou tia Célia.

Aria abriu sua bolsa e pegou o vestido todo amassado e úmido e o entregou a tia Célia. Elas entraram em casa e Aria sentou-se à mesa da cozinha.

Série Guerreira - Livro 1 - ArmendorWhere stories live. Discover now