Capítulo 11

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Nem consigo acreditar no que os meu olhos estão a ver. Como é que ela foi capaz depois de tudo? Como é que é possível eu ser neta desta mulher, eu sempre foi fiel aqueles que amo e ela é simplesmente nojenta por fazer isto á pessoa que lhe deu tudo. O meu avô transformou-a numa rainha, acreditou que ela era uma boa mulher e agora é traído, outra vez. Eu nem quero imaginar no que ele vai pensar. Só espero que seja desta que eles se separem.

Assim que ela dá por mim a olhar na sua direcção percebe que já é tarde demais para se esconder. Ando até ela com uma fúria que não sabia que tinha, Zayn sem perceber nada corre atrás de mim, assim que chego até á mulher não tenho meia medidas e digo-lhe tudo.

-Como é que você têm coragem disto? Diga-me. -berro com ela e não sei se vou conseguir aguentar com sem chorar na frente dela e do homem.

-Oh minha querida, para começar você não fala assim comigo e para acabar, a menina não viu nada. Nós somos apenas dois amigos que vieram ás compras.

-Eu falo consigo como eu quiser! -digo e assim que Zayn percebe o quanto estou alterada pega na minha mão para me tentar acalmar, o que neste momento é completamente impossível. -A avó acha que eu não me lembro do homem com quem a apanhei na cama? -digo e a sua cara muda de cor.

-Menina, tenha calma que isto não é o que parece. -diz o homem com todo o descaramento.

-Você cale-se! Nem se atreva a abrir mais a boca porque é preciso ter-se muita falta de carácter para se meter com uma mulher casada.

-Daisy! Veja lá como é que fala. -fala a mulher olhando-me nos olhos e esticando o indicador para mim como se aquilo me metesse algum medo.

-Esqueça Marie, o seu reinado acabou! Desta vez não passa, eu vou contar tudo ao avô e só espero que você vá para o olho da rua. -assim que acabo ela tenta dar-me um estalo mas para minha surpresa Zayn segura-lhe o braço impedindo-a.

-É melhor se ir embora.-diz o moreno deixando o braço daquela que se diz ser minha avó.

Não sei se foi por ser ele a pedir ou pelas pessoas que estavam a olhar para nós descaradamente mas ambos se foram embora, para minha surpresa. Ao vê-la com a coragem de se ir embora ainda de braço dado com o homem não consigo segurar mais as minhas lágrimas e deixo-as escorrer pelo meu rosto, Zayn acolhe-me no seu abraço e deposita beijos no topo da minha cabeça.
Nunca irei entender o porque de a sociedade gostar de observar a confusão que não lhe diz respeito, como se de um espectáculo se tratasse. Eu não me importo minimamente com o que os outros vão pensar ou achar, mas é repugnante pensar no quanto se pessoas são maldosas umas para as outras.

Ao fim de alguns minutos no aperto do abraço de Zayn desapego-me dos seus braços e peço-lhe para me levar até à empresa do meu avô, ele apenas acena com a cabeça depositando o seu braço em volta dos meus ombros enquanto caminhamos.
Tenho que acabar com isto o quanto antes, está na hora do meu avô saber de toda a verdade que lhe omiti!

-Queres falar? -pergunta Zayn assim que arranca do estacionamento.

-Ainda não estou pronta para isso! Mas obrigado. -digo forçando um pequeno sorriso.

Encosto a minha cabeça ao vidro do carro deixando-me ficar até ao resto o percurso, e apenas abro a boca para indicar as direcções a Zayn. Assim que chegamos ao destino limpo as minhas lágrimas, respiro fundo e saio do carro.

-Não queres que vá contigo? -pergunta saindo do carro e indo na minha direção.

-É melhor eu fazer isto sozinha. Obrigado por tudo! -digo é dou-lhe dois beijos nas bochechas e abraço-o.

One More DayWo Geschichten leben. Entdecke jetzt